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bulosos, com chorudas gratificações que vão a cem escudos por dia e mais?!

Isto não pode ser! Dobre-se afinados, sim, mas lancemo-nos, ao me&no tempo mima obra quô seja o esforço não de um partido Oii de uma facção potítica, mas de todos os republicanos, de todos os portugueses, para se entrar definitivamente no caminho de renovação nacional.

Fornos para à guerra; andámos na "guerra; e eu fui um dos intervencionistas lia nossa comparticipação, por entender que ela era indispensável ao nosso futuro. E certo que ao nosso esforço não correspondeu a devida compensação, mas é isso caso para desanimar?

Em íiigar de se procurar resolver o problema financeiro com medidas fortes e enérgicas, teíri-se vindo Imprimindo a toda a hora e a todo o momento, papel e mais papel, desvalorizando a nossa moeda e prejudicando enormemente a economia do país. Nós temos de contar com a vida nova, do País.

Chegámos . a isto, a Ôste deseaíaJbro : ainda não há muito tempo afirmava-se que havia a encomenda de 2 milhões de escudos em automóveis de luxo,' que viriam afrontar a miséria que reina no País. Está o Sr. Ministro das Finanças resolvido a sobrecarregar o imposto sobre esses artigos de luxo? Talvez fosse esta a ocasião para eu provocar declarações ao Sr. Ministro das Finanças, mas não quero fazé-lo: limito-me a tocar a rebate sobro estes pontos do vista, que são bas-tante importantes.

Sr. Presidente: relativamente a compressão de despesas, o Governo encontra o Grupo Popular a seu lado. Mas eu nã<_ admito='admito' que='que' de='de' estado='estado' podemos='podemos' uma='uma' facto='facto' qtie='qtie' quo='quo' do='do' jii='jii' indispensável='indispensável' daqueles='daqueles' compreender='compreender' influência='influência' sou='sou' despesas='despesas' náo='náo' mas='mas' cortar='cortar' princípio='princípio' _='_' ter='ter' a='a' necessário='necessário' nossa='nossa' e='e' supérfluas='supérfluas' é='é' todas='todas' grande='grande' apesar='apesar' o='o' p='p' eu='eu' sobre='sobre' importante='importante' as='as' situação.='situação.' compressão='compressão' simplesmente='simplesmente' esperam='esperam' isso='isso' falada='falada' gastar='gastar' possa='possa' da='da'>

Diário da Cânlarà dos Deputados

fazer fomento sem aumentar as despesas. (Apoiados).

Precisamos realizar um grande empréstimo interno...

O Sr. Ministro das Finanças (António Fonseca): — Posso informar desde já que esse empréstimo se fará.

O Orador: — í)e acordo; mas, não basta isso. O que .ó necessário, Sr. Ministro das Finanças, é que V. Ex.a influa junto dos membros do Governo, para que «real-mente se estabeleça em Portugal um problema de fomento, sobre o qual, então, se deve basear ôsse empréstimo, Nós não temos nada! Vivemos do papel, do luxo, e do desperdiçar do dinheiro que devia ser bem aplicado.

E já que se dobrou a finados, eu também pregunto ao Governo se, neste momento em que se está a pedir trabalho por -toda a parte, lutando-se com falta de braços na nossa iridústria e na agricultura; se, neste momento, se não pode arrancar ao Ministro da Guerra uma medida tendente a libertar das fileiras grande número de braços que lá estão.

Seria não só uma grande despesa que o País deixaria de fazer, como também um auxílio enorme à economia do País. Temos a Instrução Militar Preparatória, o podiam a ela, efectivamente, chamar-se os mancebos em recruta, por meio dumas horas aos domingos e dias fer!adoS;

Sr. Presidente: chamou o Sr. Álvaro de Castro, e muito bem, a atenção da Câmara para a situação das nossas colónias ...

Eu não sou um colonial, nlas ouço a toda a gente dizer que nós estamos em Portugal a fazer uma importação de trigo que tem de ser pago em ouío qiie não possuímos e as popitlações do noite estão pagando o milho por preço exorbitante, quando* nos entrepostos dás colónias existem enormes quantidades de milho a apodrecer, isto porque os transportes marítimos não têm sido coíiVdníente-mente empregados.

Nas considerações ligeiras que acabo de fazer, o Sr. Ministro das Finanças pode ver a oposição que o Grupo Parlamentar Popular lhe tenciona fazer.