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,0 Sr. Henrique'de Vasconcelos: —Peço a V. Ex.a que consulte a Câmara sobre se dispensa a leitura da última redac-.ção.

.Consultada a Câmara,• resolveu- afirmativamente.

: O-Sr.. Presidente do'Ministério e Ministro ' do • Interior •(•António '.Mari-a .B.aptis-ía) :—-Sr. Presidente;::pedi a palavra não para dirigir uma. censura à Câmara^por •quem tenho a máxima • consideração -e muito respeito, nias parra dizer o .seo-ígiimte:

^Sr. Presidefite: o-...Governo, a qpie tenho & .honra de -presidir,- apresentou um plano aos-seus"-trabalhos,• tendo' tomado um compromisso--perante -o País ouro fazer- cumprir.

!*Eu' devo'dizer à Câmara que'êsse;plano ri ao " foi, como • -vulgarmente. se -co stumá dizer, :um 'fogo -de "vista «;que '/nunca se chega a queimar, mas sim -um plano para se '-cumprir ;•-porém, vejo .que os trabalhos desta Câmara fvão correndo muito lentamente,"^ que* é necessário que "assim não seja, * -visto que • o' GoVCrno' tem absoluta necessidade de .gue ;0s\seus planos sejam pOBtosr-eni discussão, ~.do fomna a quo.oPàís não julgue que" se'trata!duma*mistificação.

'Tratasse, -Sr. Presidente, dos projectos de lei apresentados' pelo'"Sr. Ministro .das Mnanças,;.quo :S£ÈO .''-da máxima-importância. :

íEonra-se -absòlutanente "necessário que o • Parlamento ídiscnta,.' som demora,' esses projectas, 'de j forma--que-o .País veja que se não trata "dama mistificação e que assim camprkaôs o.-nesso dever.

O'meu pedido/pois, ;ó"para-que Gsses projectos • spjam discutidos' rapidamente, isto "p ar a "benr do 'Parlamento e da'Pátiia.

.ORDEM DO DIA

'O Sr. Presidentes-—Vai passar-se à ordem ''do dia. Os'Srs. Deputados que tenham papéis"para enviar para a Mesa podem remetê.-los. Pausa,

Tom a palavra o Sr» Yiriato da ^Fon-scíia.

O Sr» ^irii»io.élaTciissea:~Sr. Presi-dcí'to° na di

•ocupando a1 atenção da Gamara há alguns dias já tomaram parte altas individualidades jurídicas-e bem assim outras personalidades de grande relevo mental e de grande sabei-, .que,; com um espírito vor-dadeiramonte patniótico e republicano, .analisaram a proposta na sua generali-dadc^E,-íSr.-Presidcato, foi tam elevada o.concoítuosa a.forma.como"-S. Ex.al^fiz0-cam essa. análise, que-ousadia seria da minha-parte yir,-semr.aquela competência que é necessária :em assuntos de tal gcandeza, .dizer qualquer -cousa sobro a essência,, a técnica e. a estrutura da -proposta.

•íAsBinij pois,, não- tenho- esse intuito e 9e,,;pOTventura, o:tivesse, ou. serk-pleo-náftíco,! pois era incapaz- de j untar-qualquer, cousa..de movo ao que já aqui foi dito-pelos Ilustres, oradores quo .me".pre-oederanx,

;-Apenas preten.do lançar um protesto que;é, nem rmais. nem menos, do ;que a continuação, ou .--antes, • a generalização doutros'-quo já- tenho lavrado perante, esta Câmara.

I.Com.o mesrao desasíiojnbro, :com a mesma paixão com que já verberei nesta Câmara ro ..facto de se .enviaram para Cabo Vende algons-bolchevistas/veu protesto, contra-o facto de se. ter consignado nesta- proposta do. lei a-.determinação >de sefjexportarem par,a--.as colónias -os-espe-cialíssimos-cTiminesos" que neste momento, e infelizmente, >pi-;endomtas'jaossas • atenções.

Criminosos espeêiálíssimos, : sim, J3r. PTesideute,-;Blo"esses indivíduos .que,'a pretex-to !do reiviadicações sociais, • nSo trepidam ^ante as • maiores violências e caiíibalescamente aspraiicam/ produziado profundas alterações da ordem pública--e promovendo o descrédito do nosso país [perante- o' estrangeiro. Criminosos espe-sciaríssimos,rsim, porque cometem crimes ;selvá"ticos, conr uma cobardia'tal^ que en-ivergonharia o selvagem dos sertões de iÁíriea.

Não • venham dizer-me que a ignorân- • cia'do'pOTO é a causa de tam nefandos crimes.'Não, Sivrresicentei u-poro, na sua 'maioria, com a soa nobreza, é incapaz rde cometer semelhantes actos, e an= • ÍGS -os repudia e -condena severamente. Tam siiuplív-mento alguns díscolos, dês-vairaílvá1, oiiibi^idos por íoorias dcLiiollJo^ •