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Sessão de 29 de Abril de 1920

O Sr. Presidente: — Não tenho dúvida em mandar a todos os Srs. Deputados que falaram uma prova tipográfica do Diário da sessão de 'ontem.

Devo lembrar, porôm, que a praxe regimental é mandar a cada Deputado o seu discurso unicamento.

/S. fax.* não reviu.

O Sr. Júlio Martins (sobre o modo.de votar)', — Sr. Presidente: se no decorrer da .sessão de ontem tivesse havido qualquer frase ofensiva da dignidade da Câmara ou da dos Srs. Deputados, V. Ex.a, em qncm nós todos confiamos, durante o tempo em quo presidiu à sessão, como os outros Presidentes que nesse lugar o substituíram por alguns momontos, tratariam de chamar à ordem o Deputado que fosse menos correcto.

Como tal não sucedeu,- eu entetfdo que não merece a pena em detrimento dos assuntos importantes que temos a tratar, de estarmos a "perder teinpd com esta discussão.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Vou pôr à consideração da Câmara o assunto para que o Sr. Plínio Silva pediu a palavra, e a Câmara considerará ou não a questão um negócio urgente.

O Sr. Presidente repete o enunciado do ^negócio urgente». . Foi rejeitado.

O Sr. Mem Verdial : - 4 Mas V. Ex.a manda as provas tipográficas da sossão de ontem aos Deputados?

O Sr. Presidente:

S. Ex.a não reviu.

Sim, senhor.

O Sr. Mem Verdial: — Por minba parte desde já agradeço a V. Ex.a O orador não reviu.

ORDEM DO DIA

parte

Iiiterpelaçffo ao Sr. Costa Júnior a© Sr. Ministro «Ia Agricultura

O Sr. João (Gonçalves : — Sr. Prosidcn-to : nunca a moagem nem a panificação

se doriim por sctisfolías com s, ;iíaryem

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estabelecida para os seus lucros. Em todo o caso, por mais que se queixem deste facto, eu devo lembrar ao Sr. Ministro da Agricultura que todas as farinhas, que não tenham mais do que 16 por cento de humidade, não são consideradas farinhas avariadas. E basta esta percentagem para ela poder fazer face às suas despesas, porque se não fossem esses 16 por cento que resultam nem mais, nem menos do que da lavagem dos cilindros para evitar o aquecimento da farinha, então diria que as condições em que o Sr. Ministro da Agricultura quere que trabalhe a moagem são. uni incitamento à fraude.

Se nós queremos que a moagem produza bom pão, devemos pô-la em condições de funcionar honestamente; e esta-,, belecer as condições que o Sr. Ministro da Agricultura quere, é nem mais nem menos do que incitar a moagem ao roubo. Mas não é isso o que-deseja o Sr. Ministro e o Parlamento, certamente.

A mini não me preocupa saber se a moagem está rica. A mira nunca me importou a fortuna de ninguém. Tomara eu que as indústrias do meu país estivessem todas prósperas. Mas se como afirma'a lei toda a farinha ato 16 por cento d© humidade é considerada boa para labora-ção, eu creio que a moagem pode aproveitar-se dessa percentagem em seu benefício.

Sr. Presidente: tem-se atacado aqui a moagem e justamente, por motivos de que os seus produto? não correspondem exactamente aos padrões estabelecidos, entrando ela muitas vezes no caminho dá fraude. Eu quero crer que uma parte, dessas acusações tem toda a razão de ser, mas quanto ao resto, quanto à fraude, ó possível que' a moagem a tenba feito, mas até hoje eu por mini não tenho elementos, destes de segurança, que me levem' a uma afirmação categórica.