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Sessãa de 9 de 'Junho de Í920

o corte de 50.000$ na rubrica de pontes e construções, eu não me satisfaço em vota Io inconscientemente desejando saber as razões que o justificam,

O Sr. Ministro do Comércio, em face das pontes e das obras que se propõe realizar ou que já tem andamento, é quem nos poderá elucidar sobre só, do facto, no futuro ano económico se poderá despender ossa verba ou se, pelo contrário, deverá ser aumentada para poder realizar o.s trabalhos que se propõe levar a efeito e cujo adiamento seria altamente prejudicial.

Aguardo, pois, os necessários esclarecimentos de S. Ex.a

O Sr. Mariano Martins (relator): — Sr. Presidente : concordo absolutamente com as palavras do Sr. Aboim Inglês, mas, tendo o Sr. Ministro das Finanças apro-sentado uma proposta de redução na verba de construção cje estradas de l.a e 2.a ordem e 'não tendo o Sr. Ministro do Comércio feito qualquer objecção, a comissão do orçamento entendeu que não devia ir contra p critério, estabelecido, tanto mais que se está defendendo com o. maior calor o princípio çlq, compressão das despesas.

Bem sei que esta redução iria afectar um das. principais elementos do fomento, do País e, estanco Q Sr. Ministro do Comércio (lê acordo,, a comissão do orçamento aceito que a verba em questão não, seja eliminada.

"QuantQ às, observações do Sr. Plínio Silva sobre p artigo. 33.°, disse S. Êx.a-que existe uma verba de 1:100 contos para pessoal o, só 700 coutos, para obras e material, Deyo, porém, ponderar que a parte, destinada a, pessoal tem de ser-maior de que o material empregado na construção de estradas.

O que eu posso, garantir a V. Ex.a ó que QS salários do pessoal para a consr truç&o das estradas" têm aumentado ex-traordináriomente e, assim, eu espero que ç Sr. Ministro das Finanças conserve no Qrçaniento a verba de 50 contos a que me tenho, referido» . Tenho dito.

Q Sr. Ministra do Comércio e Compm-caçõas (Lúcio do Azeve-do): — Sr, Presidente : p.odi a palavra xulo PÓ para rés-

ponder &s considerações feitas pelo Sr. Plínio Silva, como também ao meu amigo o Sr. Aboim Inglês.

Sr. Presidente: eu devo declarar francamente que estou perfeitamente de acordo com as considerações apresentadas pelo Sr. Aboim Inglês,. isto é, de que é absolutamente necessário e imperioso reduzir as despesas públicas e estou de acordo com S. Ex.a neste ponto por isso que, conforme já aqui se disse, a nossa situação é grave é mesmo gravíssima.

Torna-se absolutamente necessário reduzir as despesas, porém, S. Ex.a sabe muito bem que quando infelizmente tomei conta do Ministério do Comércio encontrei tudo perfeitamente dês arrumado, uma casa perfeitamente em desordem, pois, encontrei um grande número de funcionários que nada fazianl e assim como V. Ex.a 0 a, Câmara compreendeu muito bem não é dum momento para outro que se pode fazer uma arrumação completa como è preciso.

Para se poder meter todos esses serviços na ordem é preciso muito tempo, apesar dos muito bpns desejos que o Ministro tinha para Q fazer.

Repito, leva muito tempo a fazer-se esse serviço, 110 entanto pode Y. Ex.a estar cartp (lê que eu hei-de tratar, tante quanto possível, de corresponder aos seus desejos para o que já estou tratando de averiguar quais os lugares que há mais, e que têm de ser eliminados.

Eu, Slr. Presidente, devo. declarar francamente à Câmara que encontrei^ um grande número de apontadores, escriturários e desenhadores que foram nqmea-dos s.em serem necessários; porém, segundo a. lei que foi YQta.da pelo Parla-íúentq, eu. estou tratando de remediar és-se mal, que é o que nós todos desejamos.

•S. B,x.a fez reparos, assim como o Sr. Plínjp SUva, acerca deste certe proposto no capítulo 3-° do orçamento do Ministério do Comércio.