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Diário da Câmara dos Deputado*

marinheiros ein campanha, tanto mais que na Escola Naval essa comemoração se fez com respeito aos oficiais que dali saíram.

O orador não reviu.

O Sr. Álvaro de Castro : — Sr. Presidente : pedi a palavra para me associar à votação do projecto que foi apresentado, pois conheci Carvalho Araújo não só como oficia] de marinha valoroso e que morreu como um herói, mas ainda como administrador que foi durante um ano do distrito de Inhambane, onde manifestou as suas altas qualidades de inteligência e de patriotismo, tendo deixado esse lugar logo quo em Lisboa se implantou o dezembrismo. Ê esta mais uma nota a acrescentar à biografia de Carvalho Araújo, desse velho republicano e amigo que jamais poderemos esquecer e a quem é de todo o ponto justo prestarmos todas as homenagens, ainda aquelas que importem para a situação de sua família um melhor bem estar.

O orador não reviu.

Vozes: — Muito bem.

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dade.

É lido e aprovado o artigo 1.°

O Sr. Presidente: — O Sr. Augusto Dias da Silva mandou para a Mesa uma proposta que traz aumento de despesa. Nestas cir-cunstâncias, mandei consultar o Sr. Ministro das Finanças, que a ela se mostrou contrário, motivo por quo a não posso pôr h discussão.

O Sr. Brito Camacho :—É o projecto?

O Sr. Presidente : — Com o projecto tinha o Sr. Ministro das Finanças concordado. Agora trata-se de unia nova proposta.

O Sr. Brito Camacho: — E uma nova proposta e uma novíssima teoria. Foi lido e aprovado o artigo 2.°

O Sr. Nóbrega Quintal: — Kequeiro a dispensa da leitura da última redacção. Foi aprovado.

O Sr. António Granjo (por parte da comissão parlamentar de inquérito do Minis-

tério dos Abastecimentos) : — Sr. Presidente : limitar-me hei à parte do relatório que diz respeito ao ilustre Deputado Sr. João Pinheiro e a fazer a prova de que as afirmações contidas nesses,relatórios são absolutamente verdadeiras.

Está provado que, como a comissão afirmou, existe uma informação oficial da Contabilidade do Ministério dos Abastecimentos sobre a abertura do um credito ilegal de 560 contos a favor da firma Eosa, Cabral & C.a, por simples despacho verbal.

O Sr. Cunha Liai:—

O Orador:—A comissão de inquérito, que sabe que esse crédito é superior a 10 contos e, portanto, devia ser autorizado em Conselho de Ministros, que sabo que nenhum Ministro pode abrir créditos verbalmente.

O Sr. Júlio Martins:—V. Ex.a dá-me licença? Sobre essa questão ouvi simplesmente as afirmações do Sr. João Pinheiro e as de V. Ex."

O Orador: — A minha é uma documentação.

O Sr. Júlio Martins:—Isso é simplesmente para esclarecer de momento, porque, evidentemente, a comissão há-de apresentar um relatório completo.

Disse o Sr. João Pinheiro, e. de resto, isso é verdade, que no relatório quo está na Mesa se menciona que o director geral do Ministério dos Abastecimentos tinha feito uma afirmação a seu respeito, afirmação que o Sr. João Pinheiro assegura não ter sido produzida.

O Orador: — Passo a provar que o foi.

O Sr. Júlio Martins : —V. Ex.a o que

faz é simplesmente enterrar o seu correligionário, Sr. João Pinheiro.

O Orador:—;Não posso admitir isso! j Eu ri^o quero saber se se trata de correligionário ou não! (Apoiados).