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dç 13 de Julho dt 1990

virtude da crise ministerial, nós temos de discutir, aprovar ou rejeitar estas emendas sem a presença do respectivo, Ministro das Colónias.

Eu dou o meu voto às emendas e ao projecto, porque não vejo que melhor s® possa fazer por agora.

O que o Governo tem 4e íazer ó desde jcá um rigoroso inquérito à vida administrativa da Companhia, de fornia que tudo se possa, publicar, com clareza.

É necessário que sobre o Parlamento não seja lançado o labéu do leveza.com que trata estes assuntos.

O exame está leito ; resta apenas referir-me a uni ponto, que trata, do resgate dra linha férrea.,

Por toda, a; parte se fala em resgate de LnJias férreas.

A imprensa vem defendendo essa orientação.

Fazendo justiça à sinceridade dos que perfilham essa idea, declaro que nenhum. entusiasmo sipto em tal sentido.

E porque?

Porque não encontro um único exem-pio do administração criteriosa por parte do Estado, em qualquer ramo industrial o-u económico.

É possível que eni algumas ramificações da administração do Estado que vivam afastadas do Terreiro do Paço se encontre boa administração, mas nas administrações que têm directas ligações com o Terreiro do Paço só deparamos provas cabais de qiie o Estado é um mau admi» nistra.do.r.

Parece até que o Estado tem a má sina d-ç tornar ruíui qualquep cousa boa oní que> ponha as nafios, e de tornar ainda qualquer cous-a em qu,o intervenha e já seja m,á..

Em, matéria de caminhos de ferro, é áj lugar comum, é cousa banal, trazer para exemplo o caiajnjio do ferro, do Am-

A verdade, pojôro, é que essa linh.a passou de mal paj-ty pior, logjo que> o Estado a çhamotu & si.

Quági que já se pade píuvi S,P> dar gregso ao sistema anterior.

i-A rasa© é simples. A OoBupanLíio., vendo qias Q resgate se» ri" jaorótúvol, (iGJxçra quo o material cke-g&sbe a íiil estado de péssima

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cão, que o Estado foi torná-lo em estado de não poder funcionar.

O Orador: — Como este exemplo do caminho de forro de Ambaca, encontramos nós muitos outros.

É minha impressão de que a melhor forma de fazer qualquer cousa em matéria de fomento, é deixar livre ao capital a exploração de todos esses ramos de actvidade.

Se não há capital nacional para essas empresas, então deverá, deixar-se que o capital necessário venha donde vier.

Eu sou um dos que entendem que assim é que se poderá conseguir alguma cousa de útil para o País e colónias.

O Estado que se garanta com todas as cautelas. . -

Mas o que o Estado deve fazer é permitir que o capital estrangeiro se aplique, desde que o capital português não quere, logo que aquele capital seja rodeado de todas as cautelas na sua aplicação.

Eu não -compreendo que o capital estrangeiro faça mal a ninguém.

Eu não creio numa desnacionalização.

Todavia se vem o capital éstrangeiro-aplicar-se em qualquer indústria, porque ele é estrangeiro, sofre a fobia de todos-aqueles mesmos, que reconhecem quo é impossível fazer qualquer cousa com os çecursos nacionais» e apesar disso opõem--se a que esse capital se aplique.

Eu não tenho nenhuma apreensão pelo facto de ser um sindicato estrangeiro a construir o.cammhojde f erro,.contanto que essa construção se faça e o JCstado Português. n4to; sofra expoliação. dos seus direitos..

E, Sn Presidente^ não quero tomar mais tempo à Câmara, apesar» de que o assunto é vastíssimo e eu podia levar larguíssimo tempo a. apreciá-lo, por-is-so termino as minhas considerações, dizendo, em- resumo, que dqu o meu voto ao projecto e às emendas do Senado, sem prejuízo dos votos que faço par& que qualquer Governo. qu$ s© sente nas cadeiras do poder ordene um inquérito rigoroso, à escrita e exploração'da Com^-anhia, defor-,TOA a ver- eoTiji exactidão c|a maneira como ,sao aplicados os dmlieiros (ia Companbia e as facultados q\je o Estado llie couce deu o vai conceder.

Tenho diiOo