O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

. Sessão de 26 de Julho de 1920

recebida devido aos seus patrióticos intuitos e à justiça que a determinou. Todavia, no seu lançamento o cobrança, estão-se dando graves irregularidados.

Acontece que não há data fixa para a cobrança dessa taxa, de modo que as pessoas que têm de a pagar, pelo motivo de não saberem quando está em pagamento, vêem muitas vezes relaxadas as suas prestações.

Tenho dito.

O orador não reviu

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Velhinho Correia): — Sr. Presidente: em resposta ao orador que acaba de falar, tenho de começar por agradecer as suas palavras, que são produto unicamente da sua estima.

Relativamente ao caso do caminho de ferro do Yale do Vpuga, tenho a dizer que o pessoal se pôs em greve exactamente quando eu estava empenhado em resolver o problema das suas reclamações.

Parecia-me que podia esperar mais um ou dois dias, e não declarar a grevo quando eu tinha acabado de tomar posse da minha pasta e ainda não tivera tempopa-ra me relacionar com a Direcção de modo a poder sor solucionado o conflito.

Infelizmente o pessoal pôs-se em greve, fazendo actos de sabotage.

Pedi ao pessoal e à Companhia que estabelecessem por escrito os seus pontos de vista, tendo dito ao mesmo tempo ao pessoal que desejava que ele nomeasse os seus representantes com poderes para estar solucionado em breve o conflito, que nfto só prejudica o país como aqueles que nele intervêm.

Telegrafei ontem ao respectivo governador civil para ele se avistar com o comité grevista, a fim de ele concretizar as suas reclamações para se ^procurar um entendimento com a Compajiliia.

O que o ilustre Deputado/ que acaba de falar pode fazer é telegrafar aos seus amigos daquela região para que influam junto dos grevistas no sentido de os seus representantes virem 'urgentemente conferenciar com o respectivo Ministro, para se solucionar o conflito o mais breve possível.

Tenho dito.

O orador não reviv.

9

O Sr. Presidente:—Vai ler-se uma última redacção. Fui Hda. Foi aprovada. Foi aprovada a acta.

ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente:—Vai passar-se à ordem do dia; primeira parte, continuação da discussão do orçamento do Ministério do Cpmércio. •

Pausa.

O Sr. Presidente : — Não podendo comparecer o Sr. Ministro do Comércio à discussão deste projecto, por estar no Senado assistindo à apresentação do Ministério naquela Câmara, vai passar-se à segunda parte da ordem do dia.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis) (para um requerimento): — Sr. Presidente: os requerimentos não se justificam, mas permita-me V. Ex.a que eu diga que tendo-se o Sr. Ministro das Finanças dado por habilitado para responder à interpelação anunciada pelo Sr. Cunha Liai, eu requeria que essa interpelação só realizasse depois de amanhã antes da ordem do dia.

O Sr. Hermano de Medeiros (sobre o modo de votar): — Sr. • Presidente: por mais duma vez nesta Câmara eu tenho pugnado para que seja mantido o direito de os Srs. Deputados disporem duma hora antes da ordem do dia para tratar dos assuntos que são urgentes e de interesse para as suas regiões e para o país.

O Sr. Manuel José da .Silva. (Oliveira de Azeméis):—V. Ex.a parece quê tem medo...

O Orador: —Não tenho. Dêem-na para ordem do dia de amanhã se querem. Nem eu tenho medo, nem o Ministro.

Foi aprovado o requerimento do Sr. Manuel José da Silva.

O Sr. Hermano de Medeiros:—Roqueiro a contraprova.

O Sr. Presidente: — Vai proceder-se à contraprova»