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festão de 27 dê Jullio de

Qucre dizer : os recursos para levar a afeito 'a construção, reparação, con&erva-•ção e melhoramento dos edifícios núbli-•cos, reduziram-se ainda, apesar de ini-•cialmente já serem bem pequenos.

.li/stou, por exemplo, informado, de que presentemente em Lisboa, e só em Lisboa, se gastam com salários, por esta rubrica, 45 contos semanalmente, isto é, 2:340 contos por ano, o que para â:400 contos, não dá, senão, 60 contos para -construção, reparação, conservação e melhoramento de edifícios públicos.

Ninguém ignora que a verba para material devo ser maior que a de pessoal, mas aqui dá-se o inverso, e, por isso, a redução desta verba- não se torna justificada."

Eu estou no firme propósito de ir, pouco a pouco, descongestionando as obras do Estado de todos os operários, verdadeiros ou falsos, que lá não sejam necessários, c para os quais eu não tinha «dotação suficiente, o que quere dizer que, •como acho a verba de 2:400 contos insu-íicientíssima, muitos serão os operários clespedidos.

Eu não estou aqui senão para fazer cumprir a lei e defender, quanto possível, os interesses do Estado.

Eu tenho a dizor a V. Ex.a que já dei ordem pava se continuar o regime de sã neamciito começado pelos meus auteces-sores (Apoiados], despedindo cada semana o maior número possível de operários, de forma que, num futuro mais ou menos próximo, a despesa com pessoal fique diminuída, a fim de se poder empregar em. material.

Sr. Presidente : comentando ainda- a proposta do Sr. Manuel José da Silva, ou devo dizer que não posso reduzir ainda mais a verba de 2:400 contos, mesmo para dotar a Universidade de Coimbra com aquilo quo lhe é necessário para corresponder às necessidades actuais do ensino.

Muito contristado venho dizer a V. Jiix.a que torei de nic opor à sua proposta. só bom quo cstojã 'na disposição, logo quo possa descongestionar nm pouco mais as obras 3.Q Estado e realizar o -saneamento. dessas mesmas obras, e tenha mais algu-mas disponibilidades para material, de destinar 3 contos para o laboratório de física e 2 coutos para c lluse^ de Antro-

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pologia da Universidade de Coimbra,, a fim- de ocorrer às neces s idades mais ur-"geiites de construção e reparação.

E, portanto, uma afirmativa que faço e estou,.na .disposição de cumprir.

Por emquarjto não lia absoluta necessidade de fazer a divisão destas verbas por pequenas dotações.

Tudo isto se fará, logo que seja reconhecida a necessidade de s.e proceder a essa, remodelação..

O Sr: Manuel JOSB -da Silva1 (interrompendo] •: — A minha proposta- não era a fragmentação das -verbas- correspondentes ao artigo 36.° do capítulo em discussão. A minha proposta- ora, por assim- dizer, a dcslócaçã-o da verba.

- O Orador: — Sobre a verba de 50 contos, destinada à conservação dos hospitais de Lisboa, fui informado —e deres-to estas rubricas dos hospitais estão expressas em disposições de decretos com força de lei-- de que nSo correspondia a necessidade- reais.

Faz-se em Lisboa uma grande obra de assistência a. população, mas o que-é corto, é que as verbas de que dispõem os hospitais não são grandes. Êrses hospitais não vivem nuui regime desafogado.

O Sr. Manuel José da Silva.(interrompendo) : — Com tudo realizam .obras de adaptação.

Ò Orador: — Estas dotações estão eni. harmonia com as dis-posições duma lei.

Não basta fazer a redução da verba. É preciso modificar essa lei.

Fui procurado por pessoas que estão à frente da direcção dos hospitais e que chamaram a minha atenção para este" assunto. Dizem elas que a verba de 50 eoiitós, inscrita no' orçamento para conservação dos edifícios dos- hospitais não é exagerada, não s-endo possível, fazer nola redução, devido à carestia dos materiais.

Eu estou na disposição de despedir o nunW n n m firo rl« operários pos&íveL a fim de poder-viver um pouco mais à vontade dentro desta vorba de 2:400 contos.