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métricos não seja destinada para outro fim.

O Sr. Mariauo Martins: — Por parte da comissão do Orçamento, devo declarar que neste momento não tenho elementos necessários para saber se é preciso o aumento da verba relativa aos 'marcos trigonométricos.

As propostas enviadas para a Mesa pelos Srs. . Ministros devem ter os pareceres das comissões.

Eu pela minha parte não tenho os elementos indispensáveis para me pronun-' ciar sobre as propostas, mas diante das declarações feitas pelos técnicos devo dizer que a comissão de finanças não se pode opor à proposta do Sr. Ministro.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Velhinho Correia):—Mando para a Mesa a proposta a que já fiz referência e devo declarar que o Sr. Ministro das Finanças está de acordo com este aumento de verba.

E do toor seguinte:

«Proponho um artigo nu v o formado pela verba «Reconstrução de marcos trigonométricos» do artigo Õ3.° e que a importância respectiva seja elevada de 2.000$ a 5.000$.

27 de Julho de 1920.— Velhinho Cor reia».

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — Sr. Presidente : pedi a palavra não porque tenha de mandar emendas para a Mesa, visto que estou convencido de que isso seria inútil, mas porque entendo que devo fazer algumas considerações sobre os serviços geodésico^ e topográficos.

A organização desses serviços a nada corresponde, a não ser o servir de reforma a vários oficiais do exército.

Urge que o Sr. Ministro do Comércio, que tem bons desejos de reorganizar .os serviços do seu Ministério, atenda também à situação desses serviços a que me venho referindo, pois que do modo como eles estão instituídos ínelhor seria serem dependência do Ministério da Guerra.

Pode pensar-se em fazer-se o cadastro da propriedade, e eu pregunto se, como

Diário da Câmara dos Deputados

estão organizados esses serviços, eles têm os elementos e as condições necessárias para poderem proceder a tais trabalhos.

Não estão.

Há algum tempo a esta parte que se têm feito reclamações bastantes para dar melhor organização a esses serviços, e o Sr. Júlio Martins pensou em melhorar a sua organização, mas não teve tempo para o fazer.

^Mas haverá meios e oportunidade para se proceder a esse trabalho? Certamente, e estou convencido dê que o Sr. Ministro não deixará de pedir aos técnicos os elementos e as informações necessárias para fazer as modificações que os referidos serviços reclamam.

Infelizmente, não é somente a verba que o Sr. Vergílio Costa apontou que peca por exígua e deficiente; algumas outras há que são tam ridículas como ela.

São estas, Sr. Presidente, as únicas considerações que tenho a fazer sobre este artigo, considerações com que termino a minha análise ao capítulo 10.°, não só porque me sinto um pouco fatigado, mas ainda porque não quero criar uma situação de irredutibilidade entre mim e aqueles que desejam uma rápida discussão e votação dos orçamentos.

São aprovados os artigos õO.°, õl.°, Õ2.Q, 53.°) Õ4.° e õõ,°, bem como a proposta de emenda do ò'r. Ministro do Comer no ao artigo õ3.°

O Sr. Júlio Martins: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.°

feita a contraprova, é novamente aprovado o artigo 55. ° por 47 S r s.'Deputados, contra 14 que rejeitaram.

Entra em discussão o capítulo seguinte*

O Sr. Vergilio Costa: — Sr. Presidente: vou referir-me em primeiro lugar ao artigo-182.° em que está consignada a verba destinada a montagem duma oficina e laboratórios na escola industrial Benevi-des, de Lisboa.