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Sessão de 2 de Agosto de 1920

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O Sr. Presidente: Câmara.

•Poço a atenção da

O Sr. Vasco de Vasconcelos : — Todos nós nos queixamos da morosidade dos trabalhos das comissões. O caso especial de que se trata diz respeito à comissão de guerra e, por isso, a ela se referiu o orador.

Se censura há, ela ó para todas as comissões.

O Sr. Pereira Bastos : —Seja como for; o facto, porem, é que para a comissão de guerra, polo menos, não 'há motivo que justifique as palavras do Sr. Nóbrega Quintal. Tanto assim que da comissão de guerra já transitaram para a Câmara sessenta pareceres sobre outros tantos projectos que ela apreciou.

Até hoje não tom sido discutidos, é certo, mas isso não ó culpa da comissão.

O Sr. Presidente: — Peço a atenção da Câmara.

O Sr. Pereira Bastos, em nome da comissão de guerra, pediu a intervenção da presidência, junto do Sr. Nóbrega Quintal, para lhe pedir que explique as pala-.vras que proferiu em relação àquela comissão, palavras que não foram aqui ouvidas, mas que, parece, melindraram, S. Ex.a na sua qualidade de presidente da referida comissão.

O Orador: —,; V. Ex.a, Sr. Presidente, ouviu da minha boca algumas palavras que possam significar algum desprimor para com a comissão de guerra ou para qualquer dos seus membros?

O.Sr. Presidente: — Não ouvi. :

O Orador: — Então é favor solicitar do Sr. Pereira Bastos que diga em que foi que eu melindrei a comissão do guerra.

O Sr. Pereira Bastos: — O Sr. Nóbroga Quintal disso que requererá para o seu projecto a urgência e dispensa do Regi-. mento, porque não desejava quo0êle baixasse à comissão do guerra, visto que isso equivaleria à morte da questão.

O Orador:—

O Sr. Américo Olavo : — É evidente!

O Sr. Pais Rovisco:—Não é nada evidente !

O Sr. Américo Olavo:—Eu não estou a ialar para V. Ex.;i

Repito: é evidente. As palavras do Sr. Nóbrega Quintal dão u impressão de que a comissão de guerra não irabalha.

O Sr. Vasco de Vasconcelos:—

O Sr. Américo Olavo : — Essa circunstância não dá a ninguém o direito de agravar a comissão de guerra, tanto mais que o agravo é injusto.

Fazem-se simultaneamente diversos aparte* .

O Sr. Presidente (agitando a campainha}:— Peço a atenção da Câmara.

O Orador:—Pelo que vejo o Sr. Pereira Bastos melindrou-se com as palavras que proferi, porque as tomou como tendo sido ditas com o intuito do significar que a comissão de guerra, abandona os trabalhos que lhe são confiados.

Sendo assim, elas podem ser consideradas, pelo menos, pouco justas.

O Sr. Nóbrega Quintal:— Na comissão de guerra existem projectos-e propostas há muitos meses, que ainda- não tiveram parecer; eu mesmo tenho lá um projecto desde Janeiro e que ainda não foi relatado.

• -Nes,tas condições julguei não dizer nada do mais, quando afirmei que a referida comissão era morosa em dar os seus pareceres.

O Sr. Presidente: — Quere dizer : V. Ex.a não teve o menor intuito de melindrar a comissão de guerra?

O Gradsr : — E vide atem ente.