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Sessão de 2 de Ayosto de 1920

do Comércio as considerações de S. Ex.a com referência aos caminhos de ferro do Estado.

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O Sr. Pinto da Fonseca: — «:V. Ex.a dá- ' -me licença V !

Os bilhetes fornecidos cios oficiais mili-ciauos já são em condições de não terem j direito ao abatimento nos caminhos do j forro do Estado. Não ô "bem o conselho de j administração, é o bilhete que não dá | Osso direito. • j

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O Orador: — Essa observação transmi- j ti-la hei ao Sr. Ministro da Guerra. '

Tenho dito. l

O orador não reviu. \

O Sr. Afonso de Macedo :— Sr. Presidente: só alguém estranhou que S. Ex.a o Sr. Presidente do Ministério, o meu velho amigo Sr. António Granjo, não estivesse aqui a horas de poder iniciar a minha interpelação, não fui eu, porque de resto sabia bem que a S. Ex.a deviam, certamente, interessar as razões que motivaram a minha nota de interpelação. • Sr. Presidente: antes do iniciar a série 'de considerações que .desejo fazer à Câmara, eu quero sacudir bem claramente qualquer nota política que alguém pretenda ver na minha interpelação.

Quando se trata de fazer justiça a alguém que merece a justiça da República, a ninguém ó lícito supor que se trata de política; o, no caso presente, apenas se trata de fazer justiça a uma classe que inrr.?cc a admiração da República e de todos aqueles que por ela se têm batido, nas horas graves por que ela tem passado.

Devo di/or, Sr. Presidente que pedi aos sargentos que me vieram lembrar para ou levantar esta questão na Câmara, que não viessem assistir à sessfio, para que nenhum membro desta casa pudesse supor que se desejava fazer pressão sobre a Câmara.

Não! Porque se há alguém fjuo respeite os poderes constituídos .é, como V. Ex.a sabe, a classe nobre dos sargentos de terra e mar.

Sabe V". Ex.% Sr. Presidente ao Minis íério, e não ignora a Câmara os relevantes serviços prestados- por essa briosn classe dosdc Q 31 de Janeiro, no 5 de

Outubro, na escalada de Monsanto, n& defesa da República no norte do país. e ainda os serviços prestados nos campos-da Flandres, onde ninguém melhor do que V. Ex.a os .pôde constatar, porquanto-também lã estevo. com a sua espada, defendendo gloriosamente as tradições e a bravura dos nossos soldados.

Por essa razão— e só por essa razão— sacudindo tudo quanto pudesse haver de-politiquice, que neste momento teria de classificar como repugnante, peço a V* Ex.a, Sr. Presidente do Ministério, quede a sua atenção às minhas considerações7 tendentes a demonstrar que os sargentos de terra e mar têm sido absolutamente* esquecidos pelo Poder Executivo.

(Apoiados).

Pelo artigo 4.° do decreto ii.° 5:57O ficou estabelecido o vencimento normal dos sargentos de terra e mar. Tendo en> vista também o artigo 4.° do decreto n.° 6:475, vé-se claramente que o vencimento-normal dos sargentos ó constituído pelo--pré, gratificação, alimentação, ajuda de-custo e fardamento.

O Sr. Presidente: —

É a hora de passar à ordem do dia.

O Orador: —Sabe V. Ex/" qne não é-minha a culpa de ainda agora estar em> início da minha interpelação. Esperava até que o Sr. Presidente do Ministério tivesse dito alguma cousa a esse respeito,-embora esteja certo de que não foi por desconsideração que S. Ex.a, que é pessoa muito correcta, deixou de o fazer.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro da Agricultura f António Granjo): — Devo explicar a V. Ex.a que serviços?-absolutamente urgentes me obrigaram a. aqui chegar mais tarde.

O Sr. Presidente: — Os Srs. Deputados que autorizam o Sr. Afonso de Macedo a continuar no uso da palavra têin ax bondade de se levantar.

É autorizado,