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Diário da Gamara doe Deputailos

revisto pelo orador, quando.restituir, revistas, as- notas> taquiyráficas gue lhe foram enviadas.

Os apartes-não foram revistos pelos oradores que os-fzeram.

O Sr. Júlio Martins: — Sr. Presidente: muito à boa paz eu insistirei perante o Governo o perante o Sr. Presidente do Ministério, mais uma-vez, para que S. Ex.a nos habilite a votarmos com consciência a-renovação- da- autorização parlamentar que consta da proposta apresentada por S. Es<_.a p='p' câmara.='câmara.' a='a' esta='esta'>

Eu escuso do- invocar as tradições do Partido Liberal — e podia-as invocar nas pessoas dos Srs< António Granjo e Jorge Nunes — quando, a propósito dos Governos que vinham ao Parlamento pedir autorizações, S. Ex.:is lhas não concederam ou obrigaram, como fez o Sr. Jorge Nunes, aos Ministros que se sentavam nos bancadas do Poder, a precisar concreta-monte os-termos das respectivas autoriza-

ÇÕ'S.

Sr. Presidente: o Parlamento vai fechar e o Governo não só pede essas autorizações até que o Parlamento se reúna, mas vai mais longe, porque pede as autorizações até Janeiro.

O Sr. Presidente -do.Ministério e Minis-tro; da .Agricultura (António Granjo): — Não .recuo, nem adianto!

O Orador: — O Sr. Presidente do Governo 'diz que não recua nas suas afirmações ; no emtanto ficou, após elas, no espírito de toda a gente, a impressão de que a política de S. Ex.a, em matéria de

1 subsistências, seria a liberdade de comércio, j Más agora jã não é, segundo S. Ex.a declara! O vir-nos S. Ex.a dizer que, no

' programa ministerial, se manifestava que o Governo iria procedendo num crescendo de medidas até chegar à liberdade de

• comércio, isso ninguém compreendeu, é lógica do amigo Banana.

<_:Caminhamos p='p' comércio-='comércio-' de='de' a='a' deu-se='deu-se' para-='para-' apoiados.='apoiados.' isso='isso' liberdade='liberdade' sempre.='sempre.' mas='mas'>

Ó Sr.. Presidente do Ministério veio dizer-nos que- não tínhamos carvão, nem-azeite, nem açúcar. Ainda hoje S. Ex.a o repetiu, embora afirmasse que não era tam má a crise como a princípio parecia. Mas mais ainda: deu S. Ex.a a entender a-todos os comerciantes qne estavam procedendo bem assambarcando os- géneros, estando-, por isso;, resolvido a aumentar os seus preços. ,jE isso o que S. Ex.8-vai fazer? ^Kealmente pede esta autorização para aumentar os preços? £É~à sombra desta autorização que pode ir o> Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros-negociar no.vamente convénios com a França ou com a Espanha?

E mais: vai- S. Ex.a, à sombra desta, autorização, dar-nos razão quando aqui, acerca- da discussão da extinção do Mi— nistério dos Abastecimentos, declarávamos, o que hoje novamente afirma-mos,, qne foi um erro grave essa extinção. (Apoiados).

Que foi um grave erro, porquanto senão extinguiu a função, quo passou a fazer parte integrante- do Ministério da Agricultura;

Se o Governo nada sabe, sa-be-o a imprensa, que atribui a S. Ex,a o propósito-de iniciar em Lisboa-a já denominada ditadura- dos víveree, por intermédio da Associação Comercial, essa mesma associação que terminantemente declarou em