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Eu vejo na tabela do decreto n.° 5:571 uma gratificação para. os engenheiros navais de 60$, ao passo que para os engenheiros do exército é de 10$.

Ora eu pregimto : ^Isto é justo?

Quando se discutir este projecto na especialidade, eu terei ocasião de mandar para a Mesa algumas emendas.

Antes de terminar, vou enviar para a Mesa 16 requerimentos de oficiais de reserva e reformados que pedem justiça, a fim de V. Ex.a os juntar a outros que a osta Câmara foram enviados.

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando forem devolvidas as notas taquigráficas.

O Sr. Manuel José da Silva (Porto): — Pedi a palavra, para marcar a minha atitude - e a do meu partido perante este projecto de l m qup, se está discutindo. Mas antes, desejava que V. Ex.a ou o Governo; ou ainda qualquer membro da comissão, me dissesse se este projecto aumenta a despesa.

O Sr. Tomás Rosa (relator): —Traz aumento de 'despesa.

O Orador: — Eu devo declarar que, nessas condições, o meu voto é plenamente contrário a Ôsse projecto.

l'Como é que o pais há de receber este projecto, se sabe que com o exército se gastam 100:000 contos, em vez de valorizarmos a moeda!

Só este projecto tivesse por fim equiparar os vencimentos dos funcionários que o Estado precisa para o seu serviço,' ou estaria de acordo; rnas nós temos classes que continuam com grande disparidade de vencimentos.

Ouvi dizer que se atendiam estes funcionários por piedade ; ora nós, legisladores, devemos tor por guia não os sentimentos de piedade, mas procurar resolver os problemas com soluções scicntífi-cas e aplicar doutrinas.

Diário da Câmara dos Deputados

Eu bem sei que nesta Câmara há muitos Deputados militares e funcionários civis, a quem se deve atender.

Ó meu voto e o deste lado da Câmara são no sentido de não aprovar este -projecto.

Não fazemos obstrucionismo, mas não podemos aceitar medidas que importem aumento de despesa.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Plínio Silva: —Sr. Presidente: começo por dirigir as minhas felicitações ao Sr. Ministro da Guerra, a cuja envergadura já tive ocasião de-prestar as minhas homenagens, e que se tem revelado em vários trabalhos, corno os de uma comissão encarregada de estudar a reorganização do exército, problema que deve* ria ser executado depois da guerra.

Vejo que S, Ex.a na pasta da Guerra,. se pôs felizmente de acordo comigo, porquanto em discussões sobre assuntos militares nesta Câmara, e perante a comissão cie guerra, S. Ex.a tinha feito declarações que não estavam em harmonia com o ejue eu fizera.

Faço justiça a S. Ex.a que} sendo bom, camarada, procurou não pôr em cheque a comissão a que acabo de me referir encarregada de proceder a Gsses trabalhos-de reorganização do exército, e que, com o procedimento que S. Ex.a seguiu só tinha o máximo empenho em que esses trabalhos se fizessem.

Espero que S. Ex.a empregará os meios necessários para que essa comissão ponha de vez esse problema, para vermos qual. a orientação a seguir, e quais as novas instituições militares a estabelecer.