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Diário da Câmara dos Deputados

então os vencimentos das classes que fiquem dentro do exército.

A execução duma medida destas depende do Sr. Ministro.

Um oficial reformado- marre de fome; e não se pode permitir que continue esta vida de verdadeiro bolchevismo.

Parece-me, portanto, que se devem melhorar as condições dos reformados.

Um coronel reformado recebe 120$ de reforma.

Nos Ministérios das Colónias e Finanças um. primeiro oficial recebe muito mais por mês.

E preciso remediar esta situação, que é única.

jii uma obra de justiça.

Não devemos estar abaixo do funcionalismo de certos Ministérios.

Sr. Presidente: ainda que1 o- projecto em discussão- não seja uma cousa qne traga grandes proventos a esses funcionários do Estado o que é facto é que de qualquer forma- temos de atender à sua situação procurando evitar que os reformados morram de fome.

Tenho dito-

O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando forem devolvidas a# notas taquigráficas.

O Sr. José Monteiro-: — Por parte da comissão de agricultura mando para a Mesa alguns pareceres.

O Sr. Dias-, da Silv/a»: — Sr. Presidente: não posso recusar o- meu voto ao projecto em- discussão porque representa um; acto de justiça e deixaria de ser socialista se pretendesse condenar à> fome- qualquer reformado-,, quer militar, quer civil; o que= lamento é que os mesmos Deputados- que nesta Câmara defendem o- princípio justo dá, assistência, aos- reformados militares não preconizem- os-, mesmos princípios em nelação ao<_- mútuos.='mútuos.' estado='estado' quer='quer' dos='dos' ainda='ainda' do='do' operários='operários' reformados='reformados' de-='de-' p='p' socorros='socorros' pelas='pelas' assistidos='assistidos' associações='associações'>

A injustiça flagrante é a mesma e espero que- o Governo e- a Câmara sigam para- coai as- classes: operárias- o. mesmo critério que seguem para com o funcionalismo» eiv.il e militar, tanto mais que neste momento elas se encontram em situação deveras grave, porquanto, tendo de-facto ai assistência de. yárias associaçOes= de^ so-

corros mútuos, muitas delas estão de tal maneira afastadas, da razão que não correspondem, de modo algum às necessidades de momento.

Voto o projecto em discussão-, mas precisava de que o Governo me dissesse se está ou não disposto a melhorar a situação de todos os reformados, quer civis quer militares.

Tenho dito.

O orador não reciu.

O Sr. Presidente: — Como não está mais nenhum Sr. Deputado inscrito, vai votar»se o projecto na generalidade.

O Sr. Manuel José da Silva~(0liveira de Azeméis) ; — Sr. Presidente: peço a V. Ex.a que consulte a Câmara, sobre se permite que continue a discussão deste projecto prejudicando a segunda parte da ordem do dia.

O Sr. Presidente: —Vou pôr à votação o requerimento do Sr. Manuel José da Silva.

O Sr. Eduardo de Sousa (sobre o modo-de votar): — Eu entendo que se não deve prejudicar n segunda parte da ordem do dia porque o assunto é-importante*

Procedei(í-se à votação' sendo aprovado o requerimento em prova e contraprova,, esta requerida, pelo Sr, Eduardo de' Sousa.

O Sr. Tomás Rosa:—Kequeiro a prorrogação d'a sessão até que seja- votado éster parecer.

O Sr. Presidente: — Vai proceder-se à votação..

O Sr. Manuel Fragoso (sobre o> modo de votar): — Mal vai a Câmara só" votar esse •requerimento*, porque; tendo-se"1 reswlvrdo que as' sessões principiassem.1 à;s. 13 horas e- findassem às 20 M> precisamente- para não havei: prorrogação1*. E; mais ainda, isso constitue um maii precedente, porque-amanha qualquer Sr. Depfttade-que tenha interesse em que s-oja votado* qmdquer projecto fará o mesmo.

O Sr. Presidente: votação.

Pvocedeu-se à v&laçãa.