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Nós aqui temos estado trabalhando no Parlamento, ,e concordamos na sua prorrogação com o objectivo que apresentei, mas fora desses objectivos não votamos a prorrogação.

Mando para a Mesa a minha proposta.

Tenho dito.

.0 orador não reviu.

O Sr. António Maria da Silva:—Sr. Presidente: nos assuntos mencionados pelo Sr. Júlio Martins desejava que se incluísse também o parecer n.° 535, que se refere à alteração da Constituição para melhor funcionamento do Congresso.

Apartes.

O Sr. Júlio Martins:— Sr. Presidente: como a minha proposta podia levantar •demorada discussão, peço a V. -Ex.a fc[ue consulte a Câmara sobre se permite que retire -a mesma proposta, substituindo-a por uma declaração do Grupo Parlamentar Popular.

D Sr. Carlos Olavo :— Sr. Presidente: pedi a palavra para fazer uma simples declaração.

O Grupo Reconstituinte vota a proposta : da prorrogação da sessão parlamentar, visto ser necessário votar as propostas de finanças,, mas não pode votar a proposta do Sr. Júlio Martins, que é inconstitucional } como tom sido entendido ,€m todas as prorrogações em que se tem querido fixar os assuntos a discutir.

Nestas circunstâncias,' o qae entendo é flue todos - os .grupos, da Câmara deviam tomar o compromisso de só discutir determinados assuntos. (Apoiados).

Apartes.

Tenho dito.- .

G orador não reviu. . .

O Sr. António Francisco Pereira:— Sr. Presidente: o meu grupo' aprova a prorrogação .da sessão, mesmo que fosse até o fim do mês.

Desde que os Srs. Deputados entendem que dçvern sor discutidas antes de encerrar o Parlamento algumas propostas, eu entendo quê não deve ser esquecida a-que se refere à Imprensa Nacional.

É necessário 'não esquecer quê nesta nova prorrogáçáo temos de atender às reclamações respeitantes ao, pessoal da Imprensa Nacional. : ' "

Diário da Câmara dos Debutado»

O Congresso tem de votar não só Esse projecto de lei, como a proposta de lei apresentada ontem pelo Sr. Ministro das Finanças, respeitante aos operários'dos Fósforos, que estão em greve há mês'ó meio, e o relativo á questão dos Tabacos.

Os dias de prorrogação da actual sessão chegarão bem para votar essas propostas de lei,* se só produzir trabalho útil. " ;

Será um acto de justiça não esquecer principalmente o projecto de lei relativo ao pessoal da Imprensa Nacional.

Ò orador não reviu.

O Sr.. Ministro do Interior (Alves Pe^ drosa):—Em nome do Governo, tenho a dizer à Camará que é com imenso prazer que constato a mesma ordem de vistas de todos os grupos políticos da Camará nó sentido de se prorrogar a sessão parlamentar, de foma a habilitar o.Poder Executivo a tomar as medidas indispensáveis pára poder governar.

Sei, pelo que se tem passado nas sessões do Conselho de Ministros, que algumas medidas há de quo o Govêruu não pode prescindir, para continuar a sua acção govérnativa.

Pela pasta que me diz respeito, tenho a declarar que me limitei ao indispensável, na apresentação dia quatro propostas que estão sobre a Mesa e para as quais a Câmara concedeu,dispensa doJRegimento é urgência.

A meu vec não deve fechar o Parlamento sem que essas quatro propostas sejam discutidas e aprovadas.

Com os meus colegas do Ministério dão-se casos perfeitamente iguais.

Ò orador não reviu.

O Sr.. Presidente:— Não havendo mais ninguém inscrito, vai'ler-se. para;se votar, á proposta do Sr. Brito Camacho.

Foi lida e aprovada.

È do teor seguinte: ,

Proposta

Proponho que a Câmara, nos termos da alínea /] do artigo 23.° da Constitui; ;ção, tome a iniciativa de prorrogar a sessão legislativa.—3rito Camacho. . Aprovado^ '