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prietários, com a afirmação de que a lei - do inquilinato ó uma monstruosidade.

^ O que faz então o Governo relativamente a essa lei, agora qne se vai bulir na contribuição predial?

Deixa ficar as cousas como estão.

Sr. Presidente: o Sr.' Inocôncio Camacho precisa dinheiro para resolver a questão económica.

Precisa dinheiro para garantir uni empréstimos

Arquitecta S. Ex.a uma forma de conseguir o seu fim.

^Qual é o rendimento colectável?

Fórmula de

RXP

E '

O que representa?

\rer o rendimento sobre o qual vão "coincidir as novas contribuições.

4 Como 6 encontrado o preço dos géneros, nas estivas de 1914?

Todos sabem que as estivas são muito variáveis e não representam aquilo que dizem.

Já encontramos por consequência um E, que deve ser um factor constante, duma variabilidade grande.

Já não se encontra, por isso, o rendimento colectável.

Hão de ser o que o Sr. Lacerda quiser.

O Sr. Lacerda fica com poderes para tíibelar como entender, e, como ó comerciante, natural é que hoje tabele duma maneira e amanhã doutra.

E tanto assim sucede sempre que nós, com a instabilidade ministerial, já assistimos a casos curiosos sob o ponto de vista dás tabelas.

Uni desses casos sucedeu quando o Ministro Sr. Joaquim Ribeiro veio aqui di-VQI- que o azeite seria vendido a 12$, vindo depois o Ministro que se lhe seguiu, Sr. João Luís Ricardo, declarar qne

E por êate motivo que será conveniente ou mandai* para a Mesa uma emenda concebida nos seguintes termos:

o0 valor P, é empregado segundo der na, gana ao Sr. Lacerda e aos amigos das viras d>o Sr. Inocência Cam&cfam

Diário âa Câmara dos Deputado»

O valor do tal P è o valor predominante do género.

Em quê?

,; Jí; o maior valor da propriedade ?

^É o maior valor da quantidade que* se produz?

Não sei.

Como já disse, isto é uma fórmula vaga, é uma fórmula que não faz sentidor quo se presta a certas discussões.

Como ó que V. Ex.a vai encontrar o rendimento colectável. . .

Interrupção do Sr. Ministro das Finanças, quis não se ouviu.

O Orador:-— Por isso eu digo que esta. lei é uma lei anárquica, é nma Jei que pode ser interpretada à vontade do cada um-

Se por acaso as comissões de avaliação de matrizes forem constituídas por indivíduos ricos, indivíduos que tenham uma certa preponderância junto dos altos poderes, já começam a fazer chicana com a estiva de 1914,

Sr. Presidente: o Sr. Ganha Liai chamou ontem a atenção e a consideração da Câmara para as desigualdades enormes que se ímo-dc dar, partindo do princípio qne esta lei venha a aplicar-se.

,; Querendo nós entender esta lei como- o Sr. Ministro das Finanças pretende que «e interprete, a que conclusão nos conduz?

Não sei, Sr. Presidente, e decerto o-Sr. Ministro das Finanças nos elucidará-

Eu não sei, por exemplo, se S.- Es*."-com esta fórmula vivi colectar os rendimentos inscritos na;s matrizes que não pagavam contribuição.

Todas as criaturas que tinham rendimentos colectáveis inferiores a 11$ estavam isentas, mas como S. Kx.a vai a-gx> rã lançar essa contribuição sobre quási todos os indivíduos, senão todos, que tenham de rendimento al∈ de 2^50, esses-indivíduos passam a pagar contribuição -

O Sr. Vergílio Costas— Não M ninguém isento.

0 Orador : — ^Quantas VCSPS mais esse desgraçado de contribuição ?

Paga 23 vezes mais, V. Ex.a não sabe o que é a vida agrícola.