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tendo podido adquirir os trigos necessários, o não fizrsse, seria mais do que incompetente, porque seria criniiuobo. Simplesmente ele o não pode fazer com palavras. De resto, o Estado português não teria dificuldade em abrir um crédito no valor de 80:000 contos...

O Sr. António Maria da Silva:—

O Sr. Cunha Liai:- —Como?

Q Sr. António Maria da Silva: —Com palavra* l

O 0-ador: — Se o Estado não fica habilitado a fazer o pagamento dos cereais com um crédito de 80:000 contos, também o nJLo ficará com um crédito de 15:000, porque então estamos inteiramente perdidos.

Dá-se ainda a circunstância de ò Parlamento fechar na próxima quinta-feira; suponho que fechará, porque a maior parto dos Deputados não estão resolvidos a vir aqui para um trabalho que é fatigante, sem ser útil.

Até que o Parlamento reabra, e estou convencido que não pode reabrir antes do meado ou fim de Outubro, o Governo precisa estar habilitado com os créditos necessários para ocorrer às despesas inadiáveis. Já demonstrei que o não ficaria com a verba de 15:000 contos da proposta do Sr. Domingues dos Santos.

Sr. Presidente: para um Governo saído dum partido ainda eu compreendia que houvesse uma tal ou qual dificuldade em alcançar um crédito, não direi ilimitado— mas não há necessidade de os votar— mas limitado ao bastante para se satisfazerem as1 imprescindíveis* necessidades da governação j mas para um Governo em que se encontram representados três partidos da República, para um Governo cujas responsabilidades, quuf queiram, quer nSo, são as responsabilU dados dos partidos que nele têm representantes, eu> francamente, não com-prurado qiso GO discuta a sua proposta nos termos em que tem sido discutida.

A atitude do Partido Socialista e do Partido PopelaiTy ©asa compreendo-a eta,

fosLsfcsx.ss©,, o aia minea -«m Oov&rno s®°

risse, sem terem a fiscalizar os seus actos um partido ou mais de um partido, sem responsabilidade na govi-rnação, exercendo a sua acção fincai e de critica com o máximo desassombro. Ainda que essa fiscalização se fizesse por forma apaixonadamente política, tumultuaria até, eu a preferiria a que nenhuma houvesse. E que ela seria sempre útil à República.

Da parte dos panidos que tCin responsabilidade directa do Govôrno, a mesma atitude é que eu não compreendo.

Pelo geito que as cousas levam, eu creio quu esto crédito, e o mais que se votur, não aproveitará grau dom»-u te ao Governo que está. De modo que na oposição, mais ou menos clara, quo se faz ao Governo, ou vejo a prova do maior altruísmo político, porquanto se privam voluntariamente de meios sempre convenientes a um Governo os que naturalmente terão de governar.

Estes altruismos políticos não são de frequência tal que ,a geate não n-giste algum que encoutre no seu caminho. Mus, seja como for, ou para o GovCrno que está, ou para outro Governo que estivesse, eu entendo que deverá habilitar-se o Poder Executivo a viver com proveito para a República e para o país.

Já demonstrei, cora números, que a proposta do Sr. Domingues dos Santos não está nessas condições, e assim eu mando para a Mesa uma proposta de aditamento, redigida nestes termos:

Proponho que a seguir às palavras «créditos indispensáveis» se escreva «até a quantia de SO:OUO contos».— O Deputado, Brito Camacho.

O Sr. Júlio Martins: — Mas, segundo os cálculos de V. Ex.% isso tambCm não chega, nem só para trigo.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Velhinho Correia): — De 15:000 contos para 30:000 contos já vai alguma diferença.

Irocum-se sucessivos apartes e travam--se vário* á,áiogoê.

O Sr» IFresidessft® (agitando n/m):—Peço a ateaçã-o d