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rao ({nem ler a proposta, eu suponho que isso se reduz, afinal de contas, a tirar duma algibeira ao Estado para -meter noutra. ° *

O Sr. Presidente: — Já deu a hora de se passar à ordem do dia. <_ p='p' palavra='palavra' com='com' a='a' t='t' terminar='terminar' reservada='reservada' ou='ou' v.='v.' ex.a='ex.a' que-re='que-re' fica='fica'>

O. Orador: — Se Y. Ex.a se não opõe, fico coni a palavra reservada.

O Sr. Presidente:—Vai passar-se à ordem do dia.

ORDEM DO *DÍA

%

O Sr. António Francisco Pereira: — Isqueiro que não se entre na ordem *do dia som que sejam discutidas e votadas as propostas de lei relativas à Imprensa Nacional e à equiparação dos funcionários públicos.

O Sr. Presidente: — Vai votar-se o requerimento.

O .Sr. Lauislau Batalha {nobre o modo fie votor):—Sr. Presidente: é apenas para lembrar à Câmara a miporuincia que tem a votação do requerimento, porque a sim não «provação pode dar lugar íi que não se resolvam questões que amanhã, com certeza, trarão grandes dissabores à Iíepú.blica.

O Sr. Presidente:—Voa pôr-à votação o requerimento em duas partes: nma quanto à proposta de lei da Imprensa Nacional P a outra relativa à equiparação.

Foi aprovada a primeira parte-

O Sr. Jacinto.de Freitas: — Emqueiro a | contraprova. :

PttQ<_-edttndõ-e p='p' à='à' a='a' votação.='votação.' resultado='resultado' deu='deu' tag0:_='oiiirapror.a:_' alterno='alterno' _='_' o='o' xmlns:tag0='urn:x-prefix:oiiirapror.a'>

Foi aprovada, depois, o segunda parte \ do requerimento.

i

O Sr. Presidente:—Continua no u«o í da palavra -o Sr. Brito Camacho,

O Sr. Brito Camacho:—Sr, Presidente: , constato que, estando-se a.poucas kor;as j de terminar a sessão, legislativa, -A Cama- !

Diário da Câmara, dos Deputados

rã resolve que as propostas de lei de Fazenda sejam postas fora da discussão e se discutam outras propostas que, embora tenham uma base de justiça, representam, com certeza, um interesse bem mais restrito que o da Nação. (Apoiados).

Entendia eu. Sr. Presidente, que enx j qualquer momento se nos impunha esta : regra de proceder : primeiro o interesse j dn Nação, depois o interesse da classe e ; só depois o interesse do indivíduo, mas i oerifico que pensava, erradamente, visto j que a Câmara, cm sua alta soberania o em sua superior competência, resolve quo • se proceda exactamente u o contrário,

\ i Temos passado o nosso tempo a vo-; tar projectos e propostas de lui de inte-j rêsse pessoal, e o País terá o direito de j proguutar se é para isto que teui um Par-1 lamento, se é para isto que paga aos parlam -ntares!

i Tenho a certeza de não exagerar, cal-

culando em ò ou (5:000 contos o aumento

[ de despesa com pessoal que resulta da

aprovação de propostas e projectos de

' lei nestes últimos dias de sessão legisla-

; tiva. E, se esta sessão tivesse de ser

1 prorrogada por niais alguns dias, dada a

j tendência já definida da Câmara, eu te-

i nho a certeza de que muitos milhares de

•: contos mais esse labor parlamentar re-

. presentaria ainda para o Tesouro Públí-

| co, porque a Câmara apenas se preocupa

com situações pessoais, a Câmara apenas

•' sé em penha .em votar despesas de toda a

ordem, e nem sequer toma em considera -

i cão as medidas, boas ou más, anãs em

í todo o caso discutíveis, porque são ho-

nestamente apresentadas, tendentes a au-

| nientar os rendimentos públicos. (Apoia-

: dos).

j Lamentável cegueira a daqueles

JE necessário melhorai* a situação de todos, mas eu pregunto se querem a melhoria de todos no dia, que deve estar próximo, em que o Estado declare que não paga a ninguém porque não tem dinheiro para pagar. (Apoiados).