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Sessão df, M de Agosto de 1920

O Sr. Ladislau Batalha: -V. Ex»a es- : •queeo (juo OH políticcs de profissão é que ' têm levado o pais a essa desgraça. :

O Sr. Francisco Cruz:—V. Ex.a é que i o tem levado, naina orientação errada e j anárquica l ' ;

i

O Sr. Ladislau Batalha:—Não é essa j .a opinião do academias estrangeiras! V. , Ex.a não conhece a minha obra! i

O Sr. Francisco Cruz:—É uma obra anti-patriótica n do V. Ex.a o a do certos ; meneara. K> não tcui havido a coragem de os moter na ordem.

Batalha:—A minha

O Sr. obra ó humana...

Vozes: — Ordem, ordem.

O Sr. Presiiente:— Peço a V. Ex.as •que doixom í ai ar o orador.

O Orador : — • Dizia eu, Sr. Presidente,

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de que sal,-é aquela de que nós fazemos parto e que há um ano a esta parte outra cousa não tem fuíto, senão iançar-so em todos os desvarios do gasto. .Nao, Sr. Presidente.

j Muito rico que o País fosse, ôle1 não podia resistir a esta loucura esbanjadora!

Chegou o momento de tudo se qiu-rer. Está muito bom. Mas chegou igualmente o momento de tudo se dar e está muito mal.

Estas considerações que para muitos são pessimistas, mas quo a meu vor enunciam apenas a realidade próxima, tenho a certeza de q «20 não soam bi m aos ouvidos de quem mo ouve e sobrctudu aos ouvidos do quem lá de fora me escuta. MaS, Sr. Presidente, eu íião tenho a preocupação de sei agradável, nem a do criar amigos à custa dos cofres públicos.' O que eu desejo ó que me respeitem; pouco me importa quo mo estimem.

A verdade có quo o Parlamento está convertido numa espécie do sopa económica, e outra cousa nào tem ioito mais do quo dar deferimento a todas as petições que ato ôle vota.

llá.muitoâ anos que sou parlamentai e digo, francamente, que só agora começo • a sentir um corto pudor, uma certa vergonha de o sor, porquo para óhegar a os-ta cadoíra »MI tenho de ouvir da boca de todos os pedintes as insinuações qno entendem dovor lançar sftbri> quem apenas pretendo zelar os dinheiros públicos e que só por isso tem de suportar a culpa do não ttor a função mais farta.

Mas uão mo importa isso.

Hoi-do cumprir honradamente D meu dever, e o meu dever uoste momento manda-me dizer ao País que a má aplicação dum centavo que tíeja, évordadoirameate um roubo feito aos quo trabalham -—e eles são poucos - é avolumar a miséria dos que já sofram —-e ôlos são muitos*— (Apoiados}.

Pois muito-bom! Que só du a todos; que sé dê largamente, mas, por Deus! âaiha*Kt) primeiro com quo iwursos se poderá contar, para se podov ditr»

Sr» Prc.-.iíjinrct QG disso

sssmblí5fô d© qnc- saí, e a