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O Si. Costa Júnior:— Como S. B.a o &r. Presidente do Ministério se declarou habilitado a responder desde já a uma DÓta de interpolação que eu sobre o assunto õii vio para a Mesa, vou apresentar essa nota. a V. Ex.*, pcdindti-lhe que a marque para a ordem dó dia da próxima sessão.

líõta dê interpelação

Desejo interpelar o Ex.mo Sr. Ministro da Agricultuia sôbio os decretos n.00 6:890 e 0:958. — Õ Deputado, Costa Júnior.

Ò Sr. Presidente do Ministério e Ministro da AgnciJtuja (António Granjo):-Sr. Presidente: deiitio dos dias que me são marcados pel« lei n." 1:023, ti arei à CàtLiira o naeu relatório sobre o uso que fiz (íâs autorizações que me ioram concedidas por essa mesma ler e pela lei n.°

i:CU).

È, feitas estas declarações, permita-me V. Éx.a e a Câmara que faça algumas ro-ferêucias a acontecimentos que se produzir» in no interregno parlamentar.

Deram-se acontecimentos dos quais resultou uma crise parcial do gabinete. Esses acontecimentos conhece-os V. Ex,a e a Carnal a, porque dêJ< s fez um largo relatório a imj rensa do Pais; mas pelo que interessa às relações entre a Câmara e o Governo, compote-mê dizer que recebi, corno Presidente do Ministério, uma comunicação do Directóiio (Ío Par-tide Ee-publiciino Português, notificando que esse Pi-nido deixava de ter representação no Poder até que fosse tomada uma resolii-ção definitiva sobre o -a s- s unto na reunião do Grupo Parh.mentar Deinoci ático.

Sabem V. Êx.us que o Governo se constituiu com representação dos Partidos Liberal, ifccoBstituiiite e D< inocrático.

Notifiquei por isso ao Directório do Partido Democrático que essa sua resolução implicava falta de «poio ao Governo, porque rinbqra não constituísse a queda ministerial fora do Parh.mejnto, sondo eu por sist

Foi-?3e iesp('udido que o facto (dtsse Partido náo ter rrpn schtaçào n,o Oovír-no, até a reunião do Grupo Parlamentar

t>iàrio 4a Gamara aon Deputados

Democrático, não indicava a falta de apoio ao Gé\ôrno,

Kessás condições^ ficava-me a obrigação de não preencher uma pasta, até a resolução do Grupo Parlamentar JDemocrá-tico.

Foi o que fiz; e tenho por isso de âar estas explicações, e, visto que essa pasía estíi ocupada interinamente pelo Sr. Ministre do Interior.

Além deste facto, deram-se ainda inais dois, a que tenho que me rererir porque tCm uma extrema importância: foram as viagens dos Srs. Ministros dos Negócios Estrangeiros e das Finanças, o primeiro a Londres e o segundo à Êólgica e Londres, estabelecendo assim contacto com os ministros das nações aliadas ou associadas, trocando imprrst-ões sobre a situação interna e internacional de cada país, no sentido de biisear os remédios para os males comuns.

O Sr. Ministro dos ISVgócios Estrangeiros foi a Londres e do resultado da sua visita já osjoinais se ocuparam, ien-do no banquete que se rcalisou em ò de Outubro o Sr. Ministro dos Kegócios Estrangeiros, Lord Curson; proferido o no-táveí discurso qu'e de todos é conhecido, e em que mais uma vez se fez jnaniibs-taçâo díis boas relações que existem entre os dois países.

Creio, Sr. Presidente, que isto deverá ser bem acolhido por parte do Parlnitrri-to (JUuitos appi(jdc8\, e que a, resolução do Go\érno ioi oportuna, terjdo Portugal cada vez mais e melhor definida a sua situação internaciona-li

Sr. Piesidt ntej essa coflfnrê-H-cia/ teve ainda cm vista expor aos Ministros dos Negócios Estrangeiros qu© estão filiados-na Liga das Nações, à situação financeira do País1, e trocai impressões eem os representantes dessas nações sobre a forma de preparar uma aproximação de que resulte os maiores benefícios possíveis para Portugal.