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de Í8 de Outubro âe 1920

conselhos porque perturbações internas tààio" existem cá coíiio lá.

Se a visita do Sr. Miuistro dos Estrangeiros ao Governo InglCs teve ó h' to exclusivo de reatar as nossas relações1 dê íntima amizade, támbfiu não compreendo1, pois eu sou daqueles quê -sempre acreditaram na firmeza dessas relações.

Falou ainda ò Sr. Presidente do Ministério na viagem do Sr. Ministro das Finanças, que foi à conferência dê Bruxelas expor a situação eiú quê se encontra ò Pais, mas não me consta que essa expósi-çàó íivesste sido feita por S. Ex.*, mas sim pelo nosso delegado à conferência da pá/.

Não íne parece, póréio, que para o Sr. Aíbhi-õ Costa faztír á exposição da iiossa situação financeira íôsse precisa a comparência dó Si1, ftiihistro das Finanças. O objectivo era, todavia, mais largo, porquanto se tratava do abastecimento de cai vão à preços relativamente baixos.

Ê uma cousa que constato, e constato erntim, muito sinceramente; oxalá que venhamos a ter assegurado o lornecimento de carvão e por um preço 2o a 3U et-cu-dôs mais baixo do que o preço actual.

O Sr. Curha Liai : —

O Sf . Presidente dó Ministério e fóinis;-tro da Àgr.ciiltura (António Gránjò): — É por mês.

O Òiádor: — l£stá portanto assegurado o fornecimento. Oxalá as previsões e àfir-maçftrs de S. Ex/ se confinuem, porque com efcsa confirmação' só o país terá à lucrar.

íambêín S. Ex.a nos falou sobrei trigos, dizendo que estava assegurado o seu fornecimento, ou em via de estar assegurado. E uma pron essa que todos os Presidentes cíe Governo nos Km feito.

]\Jas nâò áissé S. Èx.a qual a quantidade nem os seus preços. Esperemos lambem, e conio foi j/i foi anunciada uma rioia de interpelação ao Sr. Presidente dó Governo sobre matéria de. jpâó e matéria dó trigos, icninos ocasião de conversar sobre esses ] oníos.

Sr» Presidente, mais uma promessa, ro.mss nana afirmação féite pôjr Ba Ex,,a: é

que ò arroz, o decantado arroz vai fcaixar du pnço, iiàò sei em quanto.

Disse S. Ex.H: «o bacalhau e o arroz dentro eíã breve vão baixar de preço». S. Ex.a tem afirmado tanto, tem protíie-tido tanto, que nos limitamos apenas à r'e-gistár ó prometiínento de S. Ex.a Cá tieá-mos à espera do arroz e do bacalhau -mais baratos.

Finalmente, S. Éx.a fala-nos do movimento grevista, e atribui a máxima importância às duas greves, rialmeiite as mais importantes, a dós marítimos e a dos ferroviários.

Quanió à gíevé dos marítimos, diz V. Ex.% o Governo venceu, a greve, manteve o seu prestigio.

O Sr. Presidente "do Ministério e Ministro dá Agriculttiiá (António Granjó): — K esse contiito lião há vencedores nem vencidos.

O Orador :•—Disse S. Ex.a que a greve tinha sido vencida com prestígio para o Governo, que havia mantido o sen decreto.

Sr. Presidente, sCbre a greve dos marítimos eu digo, se o Governo a queria resolver como a resolveu, melhor teria sido evitál-a; teria assim obstado a que a economia do País estivesse perturbada pela sequência dessa greve.

Temos a greve ferroviária.

i)iz o Governo: «essa greve mantêm-se ainda»; mas o Governo é conciliador, o GoAêrno demonstra que quere conversar com os ferroviários, acrescentando que com €sse movimento se pretendeu esta tecer a icme e o honor dentro diste País.

Sr. Presidente: a aiiiude do õrupo Parlamentar Popular, a que me honro de pertencer, na questão lerroviária ó-uma atitude muito clara, muito completa; já aqui contra o Sr. Presidente do Governo, contra o Governo de então e contra quási a Câmara inteira, nós mantivemos altivamente o nosso modo de ver sobre a questão tarifai ia. Dissenios então, perante uma prevê, que os Governos deviam manter o sei) prestígio e autoridade.