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nistro dos Negócios Estrangeiros, no banquete oficial do dia 5, exaltando, em termos calorosos, as passagens dominantes desses dois. textos, era que os iluj-tres homens de Estado prestaram a mais sonsi-bijizadorq, homenagem a Portugal e fize^ ram a mais solene ratificação da tradicional aliança entre os dois grandes povos livres. (Afuitns apoiados). O orador nãQ rçviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro da Agricultura (António Granjo):—

Sr. Presidente: as considerações do ilpstre Deputado, Sr. Júlio Martins começaram por roforir-se ao assunto político de que resultou a vacatura da pasta da Instrução Póbliça>

A esse r.espoito, Sr. Presidente, às declarações que eu já fiz nada tenlio a acrescentar, nem as considoraçftes de S. Ex.a foram produzidas por forma que me obrigue a. qualquer novo esclareci^ mento.

Essa situação ficou definida pôs termos devidos e relativamente a esse assunto, repito, nada mais tenho a dizer.

Estranhou S. Ex.a que antes de se encerrar o Parlamento o Governo não tivesse anunciado o seu propósito de enviar a Bruxelas e Londres os Srs. Ministros das Finanças e dos Estrangeiros.

Sr. Presidente: o que haveria até agora a estranhar é qne nenhum outro Governo tivesse ainda enviado às conferências financeiras realizadas e a Londres, para se entenderem com os aliados, os Ministros das Finanças e (Jos Estrangeiros.

Era. obrigação deste Governo, como era obrigação dos Gov0rnos anteriores—não curo 4e saber- á razão, neste mompnto, porque os Ministérios transactos o não fizeram— enviar QS seus Ministros ao Estrangeiro. O Governo actual cumpriu o seu dever, e não tinha de anunciar este propósito.

Os membros.do Parlamento, com as res-ponsabílidades publicas que lhos incumbem, teriam de tomar contas ao Governo, se porventura este não mandasse os Ministros das Finanças e dos Negócios Estrangeiros ao cumprimento dessa missão.

O Governo não tinha de anunciar esse propósito, porque as viagens que se roa,-lizaram estavam apenas no curnprinaento 4o dever de qualquer Goverão.

Diárjo cta Camará dos Deputadoç

Essas viagens, Sr. Presidente, não li-veram nenhum significado reservado, não foram motivadas por nenhum objectivo Secreto.

O Sr. Ministro das Finanças foi a, Bruxelas como os outros Ministros dos países aliados foram igualmente a, essa cidade.

O Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal ora o único que dás naçftes aliadas da Inglaterra ain.da não tinha ido a Londres, dando-se a circunstância de que Portugal é o mais antigo aliado da Inglaterra.

Eu junto os meus protestos àqueles qne há pouco fez o Sr. Ministro dos Estrangeiro*, contra a especulação que se tem feito na imprensa reaccionária em relação a algumas palavras de Lord Curzon? dizendo-se cjue a Inglaterra quis fazer qualquer pressão sobre o Governo da Keoú-blica.

Alongou-se o Sr. Júlio Martins em considerações relativas às greves.

S. Éx.a censurava o Governo pela forma como fui resolvida a greve dos marítimos, censurou o Governo pela atitude que assumiu fm relação à greve ferroviária, atitude de suposta incoerência em relação à anterior greve ferroviária.

Sr. Presidente: as censuras feitas ao Govêrno? em relação à forma por que foi resolvida a greve marítima, desfazem-se com a simples (Jechiração tle que a, atitude do Governo foi sempre a mesma desde o primitivo momento.

O Governo cumpriu o seu dever, e disse se havia dúvidas por parte dos marítimos, o Governo não tinha dúvida em as esclarecer . . .

O Sr. Júlio Martins: -*- <_:_ p='p' essa='essa' publicou='publicou' governo='governo' não='não' declaração='declaração' porque='porque' o='o'>

O Orador: —A greve resolveti-se por uma. couciliação que não podia dar-se no dia anterior, e portanto é&sas censuras são descabidas, ç o Governo não tem de que se arrepender.

Sr. Presidente: o Sr. Júlio ftfartins procurou fefir-me pela minha atitude quando da anterior greve ferroviária. Devo dizer a V. Ex.a qne as circunstancias são diferentes, mas que não houvô incoerência alguma de ininha parte.