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Sessão de 22 de Outubro de 1920 \ J

Atacou-se o Governo porque foi arran- \ não, e tenha S. Ex.a a certeza que ela car aos trabalhos agrícolas milhares de : vai ser administrada parcimoniosamente, braços, o quo prejudica a produção; mas \ A prova, exíictamentc, do critério e eui-como é possível produzir e trabalhar a : dado com que estes créditos da ordem pú-uma sociodado auarquizacla, e em que • blica são geridos no Ministério da Guer-os serviços ferroviários estrio paraliza- j rã está em que dos próprios créditos vo-dos! • l tados o ano passado parto daCâiaaranão

Nós encontrámos no Barreiro o em j ignora que aqui há meses foram votadas Santa Iria dezenas do vagões que aguar- j transferências para reforço do verbas or-dam íransport?, não o tendo, de fornia ! dinárias, que era necessário aumentar, que os ferroviários, neste momento, cm ' passando o excedente pura o orçamento que é necessário fazer a colheita, torna- i do ano corrente. Isto ó unia prova da que rain cada vez mais grave a solução, e-di- , no Ministério da Guorra o? créditos são ficultain o problema das subsistências com ] rigorosamente aplicados e aplicados ao as greves. i fim único a que visam.

Fci para garantir a liberdade de tra- j Tenho dito.

bailio, e obviar à crise que foi feita essa ] O dismrso será publicado na integra, convocação. • revisto pelo orador, quando restituir re-

Era necessário poder contar com esses '•• vistas,as notas taquigrafias que lha f oram • serviços, cm toda o qualquer hora que se j enviadas. tornassem urgentes.

Disse-se que o Governo tinha errado j Q Sr. Plínio Silva:— Sr. Presidente: quando convocou a classe de 1918. Dia- j disse ontem nesta Câmara o meu colega se-o ainda o Sr. Likio de Azevedo. j JóãoCamoesas que a nossa geração tinha

Nós não sabíamos até onde essa greve ! a virtude de dizer sempre sinceramente iria parar. o que pensava, pondo em todos oa seus

Foi preciso fazer face a essa greve, o actos a maior honestidade, guiados sem-à marítima. Não bastava contar com a j pre no interesse de bem servir a Pátria classe de 1919. ; 0 a República. Assim, ó realmente.

O serviço era extenuante, e era forçoso j Ao entrar neste debate, não me movo substituir esses homens, tanto dos cami- i o mínimo intuito político, e não me ean-nhos de ferro, como do pessoal niarí- l sarei de repetir que nunca nesta Câmara timo. j procurei tomar uma atitude unicamente

Por isso se convocou a classe de 1918, j por me preocupar que a-s funções do Po-para s-erem substituí los no mais curto es- | der Executivo sejam exercidas por este paço de tempo possível. } ou aquele agrupamento político.

Conhece S. Ex.a que o Governo j Apenas o que me interessa, e é dessa sente muito bem qual a situação dos tra- forma quo procuro honrar o meu manda-

balhadores; e antes de ter apresentado

to, é manifestar livremente a minha ma-

osta proposta à Câmara, o Governo foz neira de pensar e cooperar dentro do sentir ao comandante militar a ne-cessida- j meu esforço para que da melhor forma de dê só licenciarem todas as praças j se melhore a nossa situaçSLo, que cada absolutamente dispensáveis do serviço. ' vez é pior.

Por isso o Governo convaeou a classe j Eu tenho autoridade especial para fade 1918= i lar sobre o assunto da grer© ferroviária,

Pregantou o Sr. Jálio Martins se ôste deereíO1 se- referia a despesas já feitas ou a fazer.

DBVO dizer que uma parte rofere-se a

por isso que quando há tempo nesta Canteira, sendo Ministro do Comércio o Sr. Jorge Nunes, se tratou de assunto idêntico, eu f n i dos poucas que tiveram a cora-

despesas. já efectuadas, e vencimentas e i gem de manifestar que não era. com -o gratificações .concedidas a todas as praças i aumento- contínuo e permanente dos sala* qso csíâa faseado servido-, que devem ser ! rios que noa podei-IãuiOá resolver 11 cris© pagas por esta verba, porque estão alôm ' económica que atravessamos-, o que os do orçamento-. ; próprios ferroviários foavicisi do rpconha-