O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Diário da Câmara dos Deputado*

S?. Smuths era inapeit4vel, mas que várias queixas por §, Ex.* apresentada.?, sôbpe serviços de caminho de ferro e plôrto de Lourenço Marques, n$o tinham fundamento peai.

1 O Sr. Smuths, em virtude de a, nova proposta não satisfazer ao seu ponto.de vista, declarou que, dada a nossa atitude, acjiaya preferível não romper as negocjaçQes entre Moçambique e a União, Sul-Africana, mas simplesmente suspendê-las.

É esta, pois, a situação em que temos mantido as nossas arelações, continuando ein vigor o convénio até 30 de Março do próximo ano.

Sr. Presidente: devo aqui avançar ia assumindo inteira responsabilidade do meu a.ctQ °om respeito ao ponto de vista da União.

Eu como Ministro das Colónias tinha dado instruções para Moçambique, e; prevendo a hipótese de que se viesse com propostas deste género, eu dizia que não' admitia nem o condomínio quanto mais o predomínio.

Qqem assim pensa, quem assim procede tem1 direito a que se não diga que comete actos que lesam a Pátria.

gir. Presidente: se eu tenho de zelar pelos interesseis de Portuga,!, tenho de zelá-los, por modo que nâp coloque também o País, num dado momento, em situações .irredutíveis que venham a prejudicar os Interesses nacionais.

Se as' relações estão suspensas e da parte çlo governo cia União não pode ha-vep senão o máximo interesse em que haja. uma vida de amigos com lealdade entre a União é a nossa província de Mo-çámbiquQ, se da parte da província de Moçambique e do Governo Português nEo pôde haver senão a mesma boa vontaole, a mesma lealdade com que temos acpm-psnliado o Desenvolvimento da União Sul--Africana, fazendo sacrifícios enormes para que não,haja razão de queixa da parte do que naturalmente pertence ao porto de Lourençó Marques, ae temos sacrificado parte da nossa 'província e direi mesmo a, vida eçorióptfca dá província de Moçambique pára,'áatisfázéf às necessidades da Umâo, tiido is;80;é; prova bastante da loal-dada com q^çie os'|>ortugueses sempre se tôin/pdifWo^áfa^oin-òs nossos vizinhos du^tfnião :SulMÍc>na. . ^Léií^rarfeí (Ju^V^esár de termos uma

colónia, que é uma honra dos portugueses, a colónia de S, Tomé, feita, toda com capitais nacionais, colónia que está a sofrer imenso, que está passando por uma grave crise por falta de mão de obra, lembrarei, repito, que em Moçambique o Sr. Alto Comissário. proibiu que saíssem indígenas para trabalharem na nossa colónia de S. Tomé e não houve quaisquer restrições para a saída dos indígenas para as minas do Rand, contri^-buindo assim para o engrandecimento da União Sul-Africana.

Não estou lançando em rosto os actos que temos praticado, estou simplesmente dizendo à Câmara que nós temos a razão e o direito por nosso lado, que tomos mostrado em todas as ocasiões a nossa boa fé, a nossa lealdade, cumprindo sempre, sempre, tudo quanto se tem estabelecido em convénios e até por vezes em simples troca de notas.

Não posso por consequência acoitar que alguém ponha em dúvida a afirmação do Governo, e que quando garante que tal cousa se fará, ninguém tem o direito de duvidar da segurança dessa garantia.

Mas, Sr. Presidente, dizia eu, se interessa à Unjão Sul-Afríçana as boas rela-, coes. que podem implicar para uma vida, mais regular a existência duma conven* cão, que não é essencial, mais que é por vezes conveniente, se existe das nossa parte a maior boa vontade, como temos provado bastantes vezes, de vivermos na melhor harmonia com os nossos vizinhos, se, nós temos sempre por êleis o máximo respeito daí deriva também que possa? mós exigir que para, connosco haja igual respeito, pois entrámos numa guerra com tanto sacrifício para honrarmos um compromisso e para irmos em defesa dos princípios da igualdade dos «líreitos das. Nações.

O Br. Leote do Rogo;—Nós entrámos na gu.erra, porque a Alemanha, nos declarou a guerra. .

O Orador:— Já dizia o Sr. Bernardino Machado, há tempos, em resposta a, um parlamentar, não me recordo quem, que se declarou em guerra com S. Ex.a; dizia o-Sr, Bernardino Machado;