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Sessão de 2 de Julho de 1928
2 Amanuenses (cabos ou soldados);
10 Serventes (soldados);
e a dotação da Escola seja:
[Ver valores da tabela na imagem]
Gratificação escolar aos oficiais
Gratificação a praças de pré
Sala das Sessões, em Julho de 1923. — Pela Comissão do Orçamento, Pires Monteiro.
Foi admitida, entrando em discussão.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Desejo fazer uma pregunta ao Sr. Ministro da Guerra.
Constou-me que ultimamente tinham sido encarregados dois oficiais do exército de irem ao estrangeiro fazer o estado de determinado método de ginmástica que, salvo êrro, até já está condenado pela sciência médica. Não tenho pormenores sôbre o caso; não sei até que ponto êle é verdadeiro. È, portanto, peço ao Sr. Ministro da Guerra o favor de mo informar a tal respeito.
Há também no Orçamento, quanto às carreiras de tiro das guarnições de Lisboa e Pôrto, a indicação de nada menos do que 142 praças de pré, e além disso, temos também a Escola de Esgrima com bastantes praças.
Parecem-me exagerados êstes efectivos.
Tenho dito.
O Sr. Ministro da Guerra (Fernando Freiria): — Sr. Presidente: pedi a palavra para responder ao Sr. Cancela de Abreu.
Sôbre a ida de dois oficiais do exército ao estrangeiro, devo dizer que efectivamente ela se deu, indo os mesmos Srs. oficiais acompanhados de um médico militar, a fim de estudarem todos o método de gimnástica seguido na escola de Joinville, método que V Ex.ª diz que está condenado, mas que foi aquele que a França adoptou e lhe deu magníficos resultados durante a guerra.
Êsses oficiais que estão actualmente em França, já tinham o ano passado feito um curso à sua custa. Estiveram lá, e, vindo para Portugal, apresentaram um magnífico relatório, fazendo pelo país a propaganda dos métodos seguidos em França para se conseguir a robustecimento dos soldados. A escola de Mafra, que é aquela onde êles pertencem, recebeu informações muito boas sôbre a aplicação dêsses oficiais na escola francesa; e, assim, o seu director entendeu por bem que êles lá voltassem, a fim de que se preparassem melhor para conseguirem em Portugal o desenvolvimento da educação física, que é indispensável não só ao nosso soldado, como também aos nossos cidadãos, e que o ilustre Deputado interpelante mesmo preconizou para a melhor eficiência de um sistema miliciano no nosso exército.
E devo salientar que essa viagem não traz aumento de despesa para o Estado, visto que é com a verba dos cursos de gimnástica da escola que se. encontram suspensos por não corresponderem ao fim para que foram criados, que ela se realiza.
Quanto aos soldados que fazem serviço nas carreiras de tiro, devo dizer que, sendo elas numerosas já no nosso país, o número de soldados para nelas fazerem serviço, e que vem consignado no Orçamento, não é exagerado. Êles têm de tratar da sua limpeza e guarda, bem como da conservação do material e arrecadação, além de terem de assistir aos atiradores, mudarem os alvos, etc. Portanto não tem nada de exagerado o seu número.
Creio ter respondido às preguntas que me dirigiu o Sr. Cancela de Abreu.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Não há mais ninguém inscrito.
Vai votar-se.
São aprovadas as emendas da comissão, bem como a do Sr. Pires Monteiro, e em seguida o artigo, salvo as emendas.
Entra em discussão o artigo 20.º
O Sr. Dinis de Carvalho: — Sr. Presidente: acho injusto o tempo que se destina no Orçamento para o funcionamento das juntas de recrutamento, visto que os oficiais que a compõem passam a maior parte do tempo em suas casas e a vencer ajudas de custo.
Mando por isso uma proposta para a Mesa reduzindo a verba destinada a essas juntas, e que terá, portanto, como conse-