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Diário da Câmara dos Deputados
mos favorecer uma determinada região, em prejuízo de outras, porventura mais importantes.
Sr. Presidente: eu sou, repito, de opinião que se inscreva no Orçamento uma verba maior, que chegue realmente para o desenvolvimento do ensino industrial e comercial em todo o País.
Estou de acôrdo em que se aprove o parecer, mas sou também da opinião do Sr. Cancela de Abreu e aprovo a sua proposta, e assim não posso, no caso presente, dar o meu voto ao projecto, senão depois de esclarecido pela comissão do Orçamento.
O orador não reviu.
Foi rejeitada a proposta do Sr. Cancela de Abreu.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2.º do artigo 116.º
Foi rejeitada por 44 votos contra 28.
O Sr. Joaquim Brandão: — V. Ex.ª informa-me a que horas entramos na ordem do dia?
O Sr. Presidente: — Agora mesmo. Às 16 horas e 45 minutos.
O Sr. Rodrigues Gaspar: — Mando para a Mesa o parecer da comissão de colónias, sôbre o empréstimo de Moçambique, e requeiro a urgência e dispensa do Regimento.
O Sr. Vergílio Saque: — Comunico a V. Ex.ª o à Câmara, que está constituída a comissão de legislação civil e comercial, sendo eleito para presidente o Sr. Abranches Ferrão e eu para secretário.
ORDEM DO DIA
O Sr. António Maia: — V. Ex.ª pode informar-me se esta constituída a comissão de guerra?
O Sr. Presidente: — Não sei nada; nada consta.
Proponho um voto de sentimento pelo falecimento do Sr. Francisco Fernandes, que fui distinto jurisconsulto, membro desta casa do Parlamento, o que foi sábio lente da Universidade e antigo Ministro.
O Sr. Carvalho da Silva: — Êste lado da Câmara associa-se ao voto de sentimento proposto por V. Ex.ª pelo falecimento do Sr. Dr. Francisco Fernandes, que foi parlamentar distinto e jurisconsulto abalizado.
O orador não reviu.
O Sr. Almeida Ribeiro: — Associo-me, em nome dêste lado da Câmara, ao voto de sentimento proposto por V. Ex.ª pela morte do Sr. Francisco Fernandes, que foi professor distintíssimo, muito conceituado no Norte, e até mesmo fôra dessa região.
Foi além disso pessoa dotada de preciosíssimas qualidades pessoais. Apoiados.
A homenagem à memória de tam distinta personalidade é bem merecida e eu, que tive ocasião de apreciar as excelentes qualidades do falecido, por isso com muito sentimento me associo ao voto que foi proposto.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Carlos de Vasconcelos: — Sr. Presidente: em nome do Grupo Parlamentar de Acção Republicana, associo-me ao voto que V. Ex.ª acaba de propor.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Paulo Menano: — Sr. Presidente: tive a honra de conhecer o distinto falecido jurisconsulto e de apreciar as suas altas qualidades como advogado.
Por êsse conhecimento estou convencido de que a sua morte representa um grave prejuízo para o País.
Oxalá que alguns dos que honram a magistratura portuguesa, e militam no fôro, sejam capazes de seguir o exemplo dêsse grande cidadão, que foi um excelente professor e um magnífico jurisconsulto.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação da Câmara, considero aprovado o voto de sentimento que propus e creio que a Câmara aprova também que seja exarado outro voto de sentimento pela morte da mãe do Sr. Baptista da Silva e