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A maioria da Câmara anda lá fora dizendo às comissões políticas que não quero o alargamento da circulação fiduciária mas eu direi, e é preciso que as comissões políticas o saibam, que a maioria vai votar uma autorização para um alargamento de circulação fiduciária que agravará o custo da vida, levando o País a uma situação de que não poderá sair.

Vários apartes.

O Sr. Carlos de Vasconcelos: — V. Exa. com as suas palavras não faz senão mal ao País.

Vários àpartes.

Vozes: — Ordem, ordem.

O Orador: — A permanência do Govêrno naquelas cadeiras representa um verdadeiro ultrage ao Parlamento...

O Sr. Carlos de Vasconcelos: — Isso é prestar um bom serviço ao País!

O Orador: — Verdadeiros serviços ao País presta quem o não engana.

Êste lado da Câmara orgulha-se cada vez mais em pertencer a uma causa cujos partidários, acusados de traidores, têm sido obrigados a andar pelo exílio porque não quiseram compartilhar a responsabilidade da bancarrota a que os Srs. levaram o País.

Termino, Sr. Presidente, lembrando novamente a Câmara que o que se vai votar não passa, mau grado o artigo novo do Sr. Almeida Ribeiro, de uma autorização para o Govêrno alargar ilimitadamente a circulação fiduciária.

Tenho dito.

O orador não reviu.

Os àpartes não foram revistos pelos oradores que os fizeram.

O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Sr. Presidente: vou ser breve porque a Câmara deve estar já detidamente esclarecida pelas posições, que não pela maioria, cujo Parlamento se transferiu para o Ministério do Interior. Da maioria aqui só há autómatos votantes.

A discussão é para o Ministério do Interior, onde à porta fechada lhes é fácil fazer afirmações que não se atrevem a dizer aqui. Mas era aqui nesta casa do

Parlamento para que todo o País ouvisse que essas afirmações se deviam fazer...

O Sr. Carlos Olavo: — Isso é o que V. Exas. queriam.

O Sr. Carvalho da Silva: — Isso é o que devia ser. Não querem dar contas ao País porque estão tratando de o liquidar.

O Orador: — A situação é esta: um Govêrno que não faz caso do Parlamento e um Parlamento que não faz caso de si próprio.

Mas o que o País precisa de saber é a razão que leva a maioria a sancionar os actos do Govêrno.

Fazem parte dessa maioria jurisconsultos distintíssimos, e eu muito gostaria que êles me, dissessem se à sombra de uma autorização para regulamentar os câmbios se podem modificar fundamentalmente os estatutos de uma instituição bancária, e, ainda, em que lei se baleia o Govêrno para expulsar do País, sem processo, os indivíduos que especulam com câmbios.

As medidas bolchevistas do Govêrno favorecem, mais do que quaisquer outros factores, a especulação cambial. È de tal forma que eu pregunto se a primeira pessoa a quem devia ser aplicada a pena de expulsão é, ou não, o Sr. Álvaro de Castro.

É também de 13 de fevereiro êsse decreto, e eu pregunto se êle merece comparação com a famosa lei da mesma data que tanto indignou os republicanos.

Então o Govêrno julga, porque tem a seu lado a imprensa da moagem, que pode contar com o apoio do País?

Então o Govêrno julga que é essa a imprensa que traduz a opinião do país.

Então é zelar os interêsses do estado atropelar as ideias

áfe^p é zelar ps 4etQrêsses 4pE^taclp ,9,trppelar as-lei^ e PS pripcípips íjindamen-tais 4as 4i?.P09iÇ9es 408 'Rftpsps códigps ?

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^E mpral q«e p pr^prip ^autpr 40 4e.-,cr6,tp se intradorza assim .jip çpngejjjp fiscal 4p Pancp de JPqrtugal?

Sr. Presidente: parece-me que p Jíftíg 4eye estar cpnvçncidp 4^ que a sua situa-çãp se re^plve tinicamente com largag medida^ de fomentp.acqn^panfcadas 4e efica-z^s .çedu^ões 4e. plespesaa.

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