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Sessão de 17 de Junho de 1924 23

Baltasar de Almeida Teixeira.

Carlos Cândido Pereira.

Constâncio de Oliveira.

Delfim Costa.

Francisco Cruz.

Francisco Gonçalves Velhinho Correia.

Francisco Pinto da Cunha Leal.

Hermano José de Medeiros.

Jaime Júlio de Sousa.

Jaime Pires Cansado.

João José da Conceição Camoesas.

João Luís Ricardo.

João Pereira Bastos.

João Pina de Morais Júnior.

Joaquim Narciso da Silva Matos.

José Carvalho dos Santos.

José Cortês dos Santos.

José Marques Loureiro.

José Mendes Nunes Loureiro.

José Novais de Carvalho Soares de Medeiros.

Lúcio de Campos Martins.

Luís António da Silva Tavares de Carvalho.

Manuel Ferreira da Rocha.

Manuel de Sousa da Câmara.

Mário do Magalhães Infante.

Mário Moniz Pamplona Ramos.

Paulo Cancela de Abreu.

Paulo Limpo de Lacerda.

Pedro Góis Pita.

Pedro Januário do Vale Sá Pereira.

Tomás de Sousa Rosa.

Vasco Borges.

Vergílio da Conceição Costa.

Vergílio Saque.

Viriato Gomes da Fonseca.

Vitorino Máximo de Carvalho Guimarães.

Disseram «rejeito» os Srs.:

Adriano António Crispiniano da Fonseca.

Américo Olavo Correia de Azevedo.

António Resende.

Francisco Dinis de Carvalho.

José Joaquim Gomes de Vilhena.

José de Oliveira da Costa Gonçalves.

Vitorino Henriques Godinho.

O Sr. Presidente: — Disseram «aprovo» 57 Srs. Deputados e «rejeito» 7. Está, portanto, aprovada a moção do Sr. Vasco Borges.

Chamo a atenção da Câmara. Visto não ter sido necessário prorrogar a sessão, vai entrar-se no período de

Antes de se encerrar a sessão

O Sr. Cunha Leal: — Sr. Presidente: pedi a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro das Colónias, a fim de pôr S. Exa. de sobreaviso a respeito de cousas estranhas que se passam em Angola.

Consta-me que o Sr. Alto Comissário, tendo em tempo dificuldades de adquirir cambiais, fez vários contratos com algumas casas comerciais.

Êsses contratos eram os seguintes: emprestava o governo de Angola uns tantos milhares de escudos às referidas casas e elas prontificavam-se a entregar cambiais com uma percentagem de 5 por cento. A maneira de fazer os contratos era curiosa, como relatei em devido tempo à Câmara, destacando-se o da casa Sousa Machado & C.ª

Consta-me agora que no final de toda esta pequena tragédia, anulados os contratos em questão por se julgarem desnecessários, quási todas as casas da colónia ficaram devendo importantes quantias ao Estado. Consta-me que só uma delas ficou a dever 13:000 contos e 100:000 libras.

Nestas condições, manifesto ao Sr. Ministro das Colónias os meus receios pela solvabilidade das dívidas e peço a S. Exa. que averigue o que há a êste respeito.

Também pedi a palavra para tratar doutro assunto. Não sou das pessoas que especulam com conversas particulares e situações criadas às diferentes personalidades políticas, e custa-me sempre fazer afirmações que venham prejudicar pessoas que só tiveram o desejo de me ser agradáveis, mas não posso deixar agora de o fazer para levantar a suspeita de que eu não pertenço de modo algum ao número dos aventureiros políticos de que aqui se falou.

Ora a verdade é esta: a primeira entidade que se referiu a qualquer cousa parecida com um convite para Alto Comissário de Angola foi O Século.

Não foi incorrecção; julgo até poder supor que por informação de qualquer membro do Govêrno é que veio a lume a local de O Século.