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12 Diário da Câmara dos Deputados

Angelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia.

Aníbal Lúcio de Azevedo.

António Abranches Ferrão.

António Alberto Tôrres Garcia.

António Augusto Tavares Ferreira.

António Maria da Silva.

António de Mendonça.

António Pais da Silva Marques.

António de Paiva Gomes.

António Pinto de Meireles Barriga.

Armando Pereira de Castro Agatão Lança.

Artur Rodrigues de Almeida Ribeiro.

Augusto Pires do Vale.

Baltasar de Almeida Teixeira.

Carlos Cândido Pereira.

Constando de Oliveira.

Custódio Martins de Paiva.

Ernesto Carneiro Franco.

Francisco Dinis de Carvalho.

Francisco Gonçalves Velhinho Correia.

Henrique Sátiro Lopes Pires Monteiro.

Jaime Júlio de Sousa.

João José da Conceição Camoesas.

João José Luís Damas.

Joaquim Narciso da Silva Matos.

Joaquim Serafim de Barros.

José Domingues dos Santos.

José Joaquim Gomes de Vilhena.

José Mendes Nunes Loureiro.

José de Vasconcelos de Sousa e Nápoles.

Luís António da Silva Tavares de Carvalho.

Luís da Costa Amorim.

Mariano Martins.

Mário Moniz Pamplona Ramos.

Matias Boleto Ferreira de Mira.

Pedro Góis Pita.

Pedro Januário do Vale Sá Pereira.

Plínio Octávio de Sant’Ana e Silva.

Sebastião de Herédia.

Vergílio Saque.

Viriato Gomes da Fonseca.

Vitorino Máximo de Carvalho Guimarães.

Disseram «rejeito» os Srs.:

António Ginestal Machado.

Francisco Cruz.

Hermano José de Medeiros.

João de Ornelas da Silva.

Joaquim Brandão.

Joaquim Dinis da Fonseca.

José Carvalho dos Santos.

Foi lido o artigo 4.°

O Sr. Carvalho da Silva: — Sr. Presidente: aí está a obra do Govêrno, aí estão os amigos do povo, nesta hora das esquerdas, nesta hora em que se diz que se vão atender os interêsses do povo; aí estão os que ontem afirmavam que se não devia emitir nem mais uma nota.

Sussurro na sala.

O Orador: — Eu sei que é um processo cómodo êste de fazer barulho para se não deixarem ouvir as verdades que se dizem dêste lado da Câmara.

O Sr. Álvaro de Castro e o Sr. José Domingues dos Santos, um nesta casa do Parlamento, outro junto à praia de Oeiras, declararam que não se aumentaria a circulação fiduciária.

Todavia o que agora se discute não é mais do que uma autorização para o aumento ilimitado da circulação fiduciária.

Vozes: — Apoiado!

Vozes: — Não apoiado!

O Orador: — Esta é a verdade e a sinceridade dos amigos do povo, que falam com aquela verdade e sinceridade com que o fez o Sr. Velhinho Correia, que quando Ministro das Finanças afirmava no seio das comissões do seu Partido e no jornal do seu Partido que não aumentava nem mais uma nota, e entretanto aumentava ilegalmente centenas de milhares de contos de Anotas falsas.

O Sr. Álvaro de Castro, o inimigo da circulação fiduciária, o que não queria nem mais uma nota na sua obra ditatorial, publicou dois decretos que constituem a demonstração mais completa da falta de sinceridade das suas afirmações.

Como V. Exas. sabem, pela convenção com o Banco de Portugal, de Dezembro de 1922, foi criado o chamado «Fundo de Maneio» das cambiais de exportação, cujo maquinismo consiste no seguinte:

O Estado, para adquirir as cambiais de exportação, pede ao Banco a conta cor-