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70 Diário da Câmara dos Deputados

Isto é, o Estado nem faz nem deixa fazer!

Muitos apoiados.

Espero por isso que o Sr. Ministro do Comércio tome na devida consideração tudo que acabo de expor e que possa dar pronto remédio a um mal tam grave.

Apoiados.

Tenho dito.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (Rodrigues Gaspar): — Ouvi as considerações do ilustre Deputado e transmiti-las hei ao Sr. Ministro do Comércio.

Tenho dito.

O Sr. Lelo Portela: — Sr. Presidente: o problema das estradas é um dos problemas em que estão empenhadas a honra e dignidade da Câmara.

O Congresso não se pode encerrar sem dar solução a êste assunto.

Não desejo tomar tempo à Câmara; mas não posso deixar de dizer que julgo que a proposta do Sr. Plínio Silva não satisfaz completamente.

A primeira necessidade é preparar as estradas já construídas, torná-las transitáveis, e acabar outras já começadas em que se têm já gasto alguns contos-

Nestas condições, julgo que estas circunstâncias devem ser tomadas em conta no projecto do Sr. Plínio Silva e marcadas verbas para a conclusão de pequenos troços de estradas para ligação de várias populações.

Julgo também que muitas reparações de estradas poderão ser feitas com pequenas verbas.

Neste sentido, mando para a Mesa uma proposta do aditamento ao projecto em discussão que julgo poderá ser aceito pela Câmara.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Tavares de Carvalho: — Sr. Presidente: desejo chamar a atenção do Sr. Ministro do Comércio para o que vou tratar.

As estradas do círculo de Setúbal já não são caminhos por onde se possa transitar: são apenas sulcos por onde é impossível caminhar.

Precisam de reparação, que se não tem feito desde há muito tempo, por não haver dinheiro para atender às necessidades de tam grandes e ricas regiões.

Não deixarei de pugnar persistentemente e solicitar do Sr. Ministro do Comércio toda a sua atenção para as estradas daquelas, regiões, e principalmente para as que ligam Cezimbra e Almada, para abastecimento de Lisboa; outras estão intransitáveis, como a da Moita.

Azeitão não tem um palmo de estrada por onde se possa transitar.

Desejava pois chamar a atenção do Sr. Ministro do Comércio para estas regiões bem dignas da atenção dos poderes públicos.

A estrada de Santo António da Charneca está abandonada: não houve material para a reparar.

Pela Direcção Geral de Transportes foram reparadas outras estradas que precisavam de reparação, mas que não eram iam urgentes como aquelas que tem de pôr em comunicação o Barreiro e Moita.

O Sr..Ministro do Comércio com certeza pugnará com o maior interêsse por que as estradas do círculo de Setúbal tenham a devida reparação, porque é instante a necessidade de atender aquelas regiões vastíssimas que se encontram perfeitamente abandonadas sem comunicação nem trânsito.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Nuno Simões: — Sr. Presidente: sabe V. Exa. o a Câmara o interêsse que tenho votado justíssimamente a esta questão das estradas.

Quando se resolveu a prorrogação dos trabalhos parlamentares, tive ocasião de dirigir à Câmara dos Deputados um sincero apelo para que se não encerrassem os trabalhos parlamentares sem que se dêsse ao País a satisfação que lhe é devi da em matéria de estradas.

Sr. Presidente: por isso, por êsse País fora, e como protesto contra o estado lastimável das,estradas, tem-se feito grande campanha contra a República.

Mas como a Câmara está apresentando um ambiente de muito sussurro, eu não digo mais nada.

Sussurro.