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8 Diário da Câmara dos Deputados

bem incipiente, mas que tem pontos de altitude já muito procurados para a cura das doenças pulmonares, é esta terra com tantas características industriais que o Sr. Ministro do Comércio esqueceu, para a dotar com uma escola comercial e industrial como era absolutamente justo, tanto mais que já lá existia uma escola primária superior que foi suprimida a quando da campanha contra essas escolas.

Na discussão aqui travada a respeito dêste assunto S. Exa. disse que alguém de Gouveia tinha pedido ao Sr. Ministro do Comércio para que êle fizesse a escola.

Esta asserção tem uma resposta.

Gouveia ignorava que se ia extinguir a sua escola primária superior e era estranhável que o Sr. Ministro da Instrução, tam representante de Gouveia como eu, extinguisse essa escolas sem dizer água vai.

Depois fiz-me acompanhar do Sr. Nunes Loureiro e A. Dias, è em comissão fiz ponderar ao Sr. Ministro quanto era imprópria a atitude que estava tomando com a escola primária superior. S. Exa. alegou um critério geral e uma série de dificuldades. Dissemos nós que não iríamos fora da criação de uma escola comercial; e S. Exa. tomou o compromisso de falar ao Sr. Ministro do Comércio.

Mais tarde recebi um telegrafa da Câmara Municipal do Gouveia protestando contra a extinção da escola primária superior; o, mostrando-lhe eu êsse telegrama, S. Exa. limitou-se a dizer que tinha recebido um telegrama igual. Poucos dias depois era criada a escola comercial em Seia.

O Sr. Presidente: — Deu a hora de se entrar na ordem do dia.

O Orador: — Se V. Exa. me permite, ficarei com a palavra reservada para quando esteja presente o Sr. Ministro do Comércio.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Acabo de ter conhecimento do falecimento das seguintes pessoas, parentes dos Srs. Parlamentares: um irmão do Sr. Amadeu de Vasconcelos, uma irmã do Sr. Joaquim do Oliveira e uma irmã do Sr. Mário Ramos.

Por êste motivo, proponho que na acta seja exarado um voto de sentimento.

O Sr. Ministro da Justiça e dos Cultos (Catanho do Meneses): — Em nome do Govêrno, associo-me ao voto de sentimento proposto pela Presidência desta Câmara.

Tenho dito.

Foi aprovado o voto de sentimento proposto.

O Sr. Amadeu de Vasconcelos: — Agradeço a V. Exa. o à Câmara o voto do sentimento que foi aprovado.

Tenho dito.

O Sr. Presidente: — O Sr. Ferreira da Rocha requereu urgência para o seguinte assunto:

Negócio urgente

Desejo tratar em negócio urgente da execução do decreto n.° 10:166 o outras instruções regulamentares expedidas pelo Govêrno para a aplicação da lei n.° 1:633, na parte que se refere ao imposto de sêlo sôbre perfumarias e bebidas engarrafadas.— Ferreira da Rocha.

O Sr. Jaime de Sousa: — Desejo saber só êsse negócio urgente é com prejuízo do assunto que está pendente da discussão e que se refere ao Sr. Ministro das Finanças.

Foi aprovado o negócio urgente sem prejuízo da primeira e segunda parte da ordem do dia.

O Sr. Presidente: — Está em discussão a apta.

Pausa.

O Sr. Jorge Nunes (sobre a acta): — Foi mal interpretada a, minha atitude sôbre um projecto de lei que apresentei ante ontem.

Eu fui sempre do número daqueles que entendem que nos cursos complementares dos liceus se deve compreender o curso complementar de letras.

O articulista que se permitiu apreciar as minhas palavras levianamente, tem aqui o mais formal desmentido.

Tenho dito.

O orador não reviu.