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Sessão de 11 de Marco de 1925 9

Iria cobrando em relação ao nominal, e o Estado tinha a partilha depois de ter dividendo.

Esto facto pode ser examinado por quem quere que seja: é um assunto com que os técnicos nada têm.

Representa, portanto, a aplicação de um princípio já realizado em Inglaterra, França, etc., sob a direcção do um homem que é o orgulho da França, na sciência radiográfica, que dirige os serviços e os manda executar.

Hoje há os aparelhos mais aperfeiçoados pela sciência da guerra.

Dizer-se que votamos do afogadilho qualquer cousa que diga respeito a êsse assunto, representa uma afronta, não só contra o Ministro, mas contra nós todos.

Apoiados.

A comissão poderá dar parecer depressa.

Eu até pediria a S. Exa. o Ministro, para manter apenas a primeira parte do requerimento, porque faço justiça às comissões que ràpidamente dariam o seu parecer.

São elas compostas do técnicos distintos, à altura do poderem emitir opinião com competência especial o dar parecer em pequeno espaço do tempo.

Para isso é que se criaram as comissões técnicas.

Não são todos os parlamentares obrigados a tratar especialmente todos os assuntos.

Nem todos são técnicos e têm do se basear no que lhes dizem as comissões compostas de técnicos.

Não podemos discutir senão aquilo em que somos especializados.

Outra parte também é a do alcance das estacões de transmissão.

Se fôsse possível, com menor energia, fazer a ligação com o Brasil, certamente que ninguém poderia defender a idea de uma estação intermediária, que seria absolutamente desnecessária.

É isto que convém examinar, é isto que os técnicos têm de estudar.

Interrupção do Sr. João Camoesas.

O Orador: - Sr. Presidente: limito-me a estas considerações, não querendo ir mais longe, porque não está isso nos meus hábitos, tratando-se de um caso desta natureza.

Desejo que a reacção fique inteiramente igual à acção.

Bemdita a hora em que se levantou aqui esta questão, porque daí resultou a vantagem do nos elucidarmos, dando-nos ensejo de repelirmos a afronta que foi feita ao Sr. Ferreira de Simas, que todos muito consideramos como oficial e como parlamentar.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Vasco Borges:-Sr. Presidente: vai hoje a enterrar a actriz Angela Pinto.

Não quis que esto facto se dêsse sem que nesta Câmara a sua memória, fôsse devidamente assinalada.

Essa gloriosa actriz pertenceu a uma estirpe de artistas de instinto e de intuição que vem desde o formidável António Pedro até a gloriosa Adelina Abranches, ainda felizmente viva.

Mas Angêla Pinto foi sobretudo uma artista que interpretou soberbamente as mulheres da nossa raça, as mulheres que sofrem, as tristes, as desgraçadas.

Angêla Pinto em França teria sido pelo menos tam grande como foi a Rejane, acendendo com os seus nervos privilegiados uma fogueira que durante mais de trinta anos iluminou a scena portuguesa.

Sr. Presidente : é escusado agora relembrar todas as criações artísticas que fazem parte da galeria com que Angêla Pinto ilustrou a história da nossa arte clássica, desde a Severa até a Mariana de O Amor de Perdição.

Parece-me justo, portanto; dizer algumas palavras de sentimento que, para os vindouros, assinalem a situação que essa mulher teve na arte dramática, numa arte por sua natureza tam transitória, tam fugaz, para a memória dos vindouros.

Tenho dito.

Vozes :- Muito bem.

Foi aprovada a acta, sem discussão.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro das Finanças (Vitorino Guimarães):- Sr. Presidente: mando para a Mesa duas propostas do lei, uma relativa aos duodécimos e a outra referente à forma corno o Estado deve usar, nas assembleas ge-