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44 Diário da Câmara dos Deputados

car; que só proponha aos operários que representem o factor trabalho do tipo a criar o que o justado se proponha ser o factor representante do tipo comunidade,

Que o listado, Sr. Presidente, procuro obter um maior lucro, fiscalizando por meio dos seus contabilistas ou por intermédio da Caixa Geral dos Depósitos, e que o resultado da organização a ter em vista dê um justo valor para o trabalho, outro para o capital o outro para o Estado.

Há aqui um ponto de coerência republicana, e assim é preciso que se vá atendendo às necessidades da população portuguesa, o que trabalho, capital o Estado se encontrem numa conciliatória colaboração.

Desta maneira, ou mandarei para a Mesa, na devida oportunidade, as necessárias emendas. E possível que estas não vinguem.

Em Portugal, país de gente tímida, encontram-se desvirtuadas quási todas as funções.

A palavra "prática" é uma palavra com que toda a gente se assusta, reincidindo-se nos mesmos erros. Mas não é, na verdade, só em Portugal que a palavra "prática" tem tido êsse conceito terrorista.

Tenho comigo um livro do ilustre professor Frederico Lee, que rego fisiologia na Universidade de New-York.

Num relatório muito interessante, publicado desde 1918, diz o seguinte:

Leu.

Sr. Presidente: é uma verdade como punhos, principalmente para Portugal.

Eu não posso fazer a demonstrarão com números porque os não tenho, mas faça-se uma organização industrial como eu indico para os fósforos e verão os resultados.

Rockfeller e outros tem-na pôsto em prática e, pelo que tenho A isto dos resultados em números e factos, eu posso garantir que êsse sistema do organização dará muito mais do que o que propõe a comissão de finanças.

Teríamos acabado com essa sobrevivência dos comissários régios, que nos comícios e na imprensa republicana provocaram tanta indignação, mas de que nós temos abusado constantemente.

Eu tenho um pouco de autoridade para falar neste particular, porque tendo sido nomeado comissário régio de uma companhia dentro da República, u ao só não tomei posse do cargo, como cortei as relações com a pessoa que me nomeou julgando fazer-me um favor.

Sim, Sr. Presidente! Precisamos de acabar com essa série de representantes junto de bancos e companhias, que anda a levantar a indignação popular do norte a sul o do esto a oeste de Portugal.

Precisamos de arranjar um sistema que encaminhe o nosso capital para aquelas obras que são necessárias no País, o de que êle se mostrou incapaz de realizar até agora.

Efectivamente, a liberdade industrial que vejo reivindicai em Portugal, é a licença de cada um organizar a indústria nas condições que quiser; mas, isso, não é liberdade, isso é licença.

A liberdade não é pôr se numa lei que é livro o fabrico do fósforos, para no dia seguinte as companhias que já existem virem estabelecei realmente o monopólio, como o Sr. Alfredo da Silva tem, de facto, o monopólio do sabão, sugando o dinheiro dos pobres.

As liberdades do indústria estão já hoje elaboradas o formadas, de forma a permitirem estabelecer um conjunto do medidas que constituam o desenvolvimento das próprias indústrias dentro das normas da higiene o da salubridade pública, garantindo a livre acção dos trabalhadores que façam parte dessas indústrias, a livro acção dos próprios industriais e também a liberdade do Estado que comparticipo das mesmas indústrias, e tenho a certeza de que o povo não poderá ver um motivo de extoesão, porque lá estará a contabilidade a acusar todas as faltas.

V. Exa. e a Câmara, porventura, não aprovarão êste meu modo do ver; mas eu, que estou voluntariamente no termo da minha vida política, hoje, menos do que em qualquer momento, não tenho a pretensão de convencer ninguém.

As palavras que acabo de proferir não são uma tentativa de persuasão a ninguém, são para ficarem registadas na acta como as de uma consciência incapaz de se vergar a esta falsificação de princípios em que vivemos.

Tenho dito.

O orador não reviu.