O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

14 Diário da Câmara dos Deputados

dem social, mas representa a continuação do uma política que ô absolutamente contrária aos interêsses do País, absolutamente contrária a toda a ordem, e que consente em pouco a pouco ir fazendo integralmente a entrega do Poder aos elementos extremistas aos inimigos da sociedade organizada.

Se é má uma ditadura, exercida pelos elementos do ordem, muito pior é que urna ditadura seja exercida por um Govêrno que obedeço aos elementos de desordem.

Apoiados.

Não há nada que seja capaz do fazer calar a minha boca, ante a perspectiva de uma política que pretendo fazer votar aqui uma autorização desta ordem.

Não pode o País continuar entregue aos elementos de desordem. Não podem ser os Governos que se sentam naquelas cadeiras os próprios que protestem contra os conservadores, a favor dos elementos de desordem.

Impõe-se como nunca a união dos conservadores, quando há Governos que obedecem a pressões estranhas, a elementos extremistas.

Vejo até serem cortados dos cadernos eleitorais os conservadores para que não possam ter interferência na vida do País, na administração do País.

Não devemos, pois, calar-nos perante uma situação destas o perante a apresentação do uma proposta desta ordem, que representa um atentado à liberdade pública.

Há uma autorização perigosa para ser concedida a êste Govêrno ou a qualquer outro que ali se sente.

A êste ainda pior, porque já está entregue aos elementos de desordem, desgraçando êste País, que todos temos o dever de defender.

Creio ter dito o bastante para que a Câmara possa apreciar o alcance da proposta e do artigo 2.° em discussão.

A Câmara que vote como entender. Nós temos cumprido o nosso dever negando o nosso voto a uma autorização que representa o maior deprêzo pela vida do País.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Tôrres Garcia: - Requeiro seja consultada a Câmara sôbre se consente a prorrogação da sessão até ser votada esta proposta.

O Sr. Carvalho da Sliva (sobre o modo de votar): - Desejo fazer um aditamento à proposta do Sr. Tôrres Garcia, para que a sessão seja prorrogada até a discussão não só desta proposta, mas, porque estão dois Srs. Deputados presos, até que também seja discutida a situação dêsses Srs. Deputados. Poderia S. Exa. fazer êste requerimento...

O Sr. Tôrres Garcia: - Não faço aditamento algum ao meu requerimento, que mantenho.

É aprovado o requerimento do Sr. Tôrres Garcia.

O Sr. Carvalho da Silva: - Requeiro que a prorrogação da sessão seja também para ser tratado o assunto relativo à prisão dos Srs. Cunha Leal o Garcia Loureiro.

O Sr. Jaime de Sousa: - V. Exa. pode informar-me se estão sôbre a Mesa os pareceres da comissão do guerra e administração civil sôbre o assunto?

O Sr. Presidente: - Não estão ainda. Falta o parecer da comissão de guerra.

O Sr. Carvalho da Silva: - Roqueiro portanto a V. Exa. que seja consultada a Câmara sôbre se permite a prorrogação até ser discutido esto assunto.

É rejeitado o requerimento do Sr. Carvalho da Silva.

O Sr. Carvalho da Silva: - Requeiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.°

feita a contraprova, verificou-se estarem de pé 44 Srs. Deputados, e sentados 16, sendo portanto rejeitado.

O Sr. Álvaro de Castro: - Sr. Presidente : pedi a palavra para tratar de um assunto que a êste debate está ligado e que uma local do jornal O Rebate me suscita.

Referindo-se à saída do general Sr. Vieira da Rocha do Govêrno, diz êste jornal:

Leu.