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40 Diário da Câmara doe Deputados

nossas indústrias, inquérito que ficou concluído em 1918.

Foi para a Imprensa Nacional o ainda até hoje não saiu de lá.

O Orador: - Eu já tenho declarado aqui por mais de uma vez que necessário é que os Governos não continuem com a política em que têm andado até hoje, pois se assim continuarem mal vai para todos nós.

Folgo, Sr. Presidente, poder fazer mais uma vez esta afirmação, que estou absolutamente convencido que se não pode pôr em dúvida.

Não era meu intuito falar neste debate, se a isso não fôsse levado pelas afirmações aqui feitas pelo Sr. Sá Pereira, relativamente ao Sr. Portugal Durão.

Não quero fatigar mais a atenção da Câmara, porém não desejo terminar sem mais uma vez chamar a atenção do Govêrno para a situação gravíssima em que nos encontramos, pois a verdade é que se não mudarmos de rumo mal vai para todos nós, visto que as contas as teremos de prestar na hora própria.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.

Os apartes não foram revistos pelos oradores que os fizeram.

O Sr. Sá Pereira: - Sr. Presidente: disse o ilustre Deputado o Sr. Nuno limões que eu, falando do Sr. Portugal Durão, por quem tenho na verdade a maior consideração, tinha sido de uma grande injustiça, quando assim não é, pois a verdade é que injusto e muito injusto foi o ilustre Deputado o Sr. Nuno Simões para com a minha pessoa. A verdade é que ou apenas mo referi a umas declarações aqui feitas em tempos pelo Sr. Portugal Durão relativamente à valorização do escudo.

Nas minhas palavras não houve acusação alguma contra o Sr- Portugal Durão, pois apenas me limitei a citar um facto e nada mais.

É perfeitamente verdade, mas S. Exa. sabe que eu não fiz eco dela. Eu pus unicamente em relêvo a atitude de S. Exa. numa sessão desta casa do Parlamento,

em que me disseram que fez a apologia da desvalorização do escudo, o preguntei como é que o Govêrno podia conciliar essa opinião de S. Exa. com a sua pretensão da valorização do escudo.

Ouvi depois o Sr. Portugal Durão negar que tivesse feito as afirmações que lhe imputaram, o eu não tive dúvida em o acreditar, porque não me custa a acreditar que um republicano só queira a valorização do escudo.

Disso eu também que queria o pagamento dos salários em ouro, referindo-me aos operários, e que não via nada a êsse respeito na declaração ministerial. E claro que o Sr. Nuno Simões não concorda comigo neste ponto.

O Sr. Nuno Simões: - Não divergimos nada; o que sustento é que V. Exa. não pode obter isso em separado para os operários. Não se pode resolver o assunto, sem resolver a questão da moeda em Portugal.

O Orador: - Mas eu desejo que se estudo desde já o problema, porque nós temos mais alguma cousa que fazer do que andarmos aqui à descompostura uns aos outros.

Apoiados.

Disse eu mais que o Govêrno também se não referia na sua declaração a um problema vital, que é o da reparação das estradas (Apoiados), e que era necessário que alguma cousa dissesse.

Não estou aqui para agredir ginguem, mas para fazer justiça a todos o defender os meus pontos de vista.

Tenho dito.

O discurso será publicado na integra, revisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taguigráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Nuno Simões não fez a revisão dos seus "àpartes".

O Sr. Lino Neto: - Sr. Presidente: a minoria católica, em meu nome, apresenta ao Govêrno os seus cumprimentos, destacando aqueles Ministros com quem mantém relações de estima, e fazendo votos para que sejam felizes e bem desempenhem os seus cargos.

Definida agora a atitude da minoria católica diante do novo Govêrno, devo dis-