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10 Diário da Câmara dos Deputados

Mas eu chamo a atenção do Sr. Ministro da Instrução para a grande necessidade que há, a meu ver, de se mandarem estudantes lá fora, pois a verdade é que a junta de ampliação, que aqui foi combatida nesta sessão legislativa, tem dado os melhores resultados na Espanha.

Ainda não há muito, Sr. Presidente, se verificou no Congresso de Coimbra que aqueles que mais bem preparados estavam, eram justamente aqueles que tinham ido lá fora.

O que eu desejava, Sr. Presidente, é que o número de estudantes a enviar lá fora fôsse aumentado, havendo é claro o máximo cuidado na escolha dêsses estudantes, isto é, escolhendo-se somente aqueles que tenham dado muito boas provas de aplicação, a fim de assim êles poderem concluir lá fora os seus trabalhos.

Chamo, pois, repito, para o assunto a atenção do Sr. Ministro da Instrução, pois a verdade é que, a meu ver, esta verba a que há pouco me referi deve ser aumentada e não deminuída, de forma a que as universidades possam mandar ao estrangeiro os estudantes mais aplicados.

Eram êstes, Sr. Presidente, os reparos que desejava fazer sôbre o assunto. Para êsse pedi a palavra e não para combater a proposta apresentada pelo Sr. Ministro, da Instrução, que aliás desejo tenha a melhor sorte possível.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: - Vai entrar-se na ordem do dia:

Está a acta em discussão.

Foi aprovada.

O Sr. Presidente: - Está sôbre a Mesa um requerimento do Sr. Tomás Rosa, do seguinte teor:

Requeiro que sejam publicados no Diário do Govêrno os adjuntos quatro documentos firvais dum processo que me foi mandado instaurar por um Ministro da Guerra, major de infantaria António Germano Guedes Ribeiro de Carvalho com a falsa base duma campanha, de chantage que de há muito me vem sendo movida.

Sala das sessões da Câmara dos Deputados, 15 de Julho de 1925. - Tomás de Sousa Rosa.

Os Srs. Deputados que aprovam queiram levantar-se.

Foi aprovado.

O Sr. Presidente: - Vai passar-se à

ORDEM DO DIA

Continuação da discussão do orçamento do Ministério da Instrução

O Sr. Sampaio e Maia (para interrogar a Mesa): - V. Exa., Sr. Presidente, não põe à votação da Câmara o meu pedido de negócio urgente?

O Sr. Presidente: - Não está presente o Sr. Presidente do Ministério ...

O Orador: - Mas V. Exa. consulta a Câmara é, se ela autorizar o negócio urgente, eu aguardarei a presença de S. Exa.

Apoiados.

O Sr. Presidente: - Está sêbre a Mesa um pedido de negócio urgente do Sr. Sampaio e Maia, concebido nos seguintes termos:

O Govêrno e a ordem pública.-Angelo Sampaio e Maia.

Os Srs. Deputados que aprovam, queiram levantar-se.

É aprovado.

O Sr. Nuno Simões: - Roqueiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.° do Regimento.

O Sr. Brito Camacho (para interrogar a Mesa): - Sr. Presidente: a primeira parte do requerimento é para tratar da ordem pública.

Está bem, só alguma cousa há que justifique o tratar-se do assunto.

Mas quanto à segunda parte, parece-mo que um Deputado não tem o direito de apreciar uma deliberação já tomada pela Câmara.

Apoiados.

O Sr. Presidente: - Sr. Sampaio e Maia: na segunda parte do negócio urgente de V. Exa. pretende-se, discutir um assunto já liquidado pela Câmara.