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12 Diário da Câmara aos Deputados

Acho melhor que isso só deixe ficar ao arbítrio do cada uma das diferentes armas, porque as necessidades são diferentes.

Nós sabemos que isso tem também de depender das condições económicas do Tesouro.

Obrigar os oficiais a estarem dez meses B uma escola de aplicação, sem haver os recursos necessários, seria inconveniente, porque isso poderia impedir que houvesse um roulement.

S. Exa. propôs tal medida certamente impressionado pelas necessidades da arma de infantaria, visto que a ela pertence e muito bom a conhece.

A arma de artilharia devia ter um ensino durante todo o ano para aproveitar o maior número de oficiais.

Emfim, eu voto contra a última parte conforme a emenda apresentado pelo Sr. Estêvão Aguas.

O orador não reviu.

Foi aprovada a emenda.

Leu-se o artigo 3.° e foi aprovado, e uma emenda.

O Sr. Pires Monteiro: - Requeiro a contra aprova.

Feita o contraprova, confirmou a votação.

Foi aprovado o § 5.°

Foi rejeitado o § 4.°

O Sr. Carvalho da Silva: - Requeiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.° do Regimento.

Feita a contagem deu o seguinte resultado:

De pé 7 Srs. Deputados e sentados 57.

Foi aprovado.

Leu-se o artigo 5.°

O Sr. Carvalho da Silva: - Eu não conheço bem êste assunto, pois não sou militar, mas acho que é uma grande injustiça o que se quere fazer, pois vão passar à direita uns poucos de capitães.

O Sr. Estêvão Aguas: - Não passam tal à direita.

Eu depois explicarei a V. Exa.

O Orador: - Eu não sei como não passem à direita, pois os tenentes passam a capitães.

O Sr. Presidente: - Não são do mesmo quadro; são de quadros diversos.

O Orador: - V. Exa. foi um dos que mais calorosamente defenderam o projecto do Sr. Correia Gomes, sôbre sargentos.

O Sr. Tomás Rosa: - O assunto actual foi sujeito ao Conselho Superior de Promoções, e tem voto contrário.

O Orador: - Então o projecto dos sargentos não foi ao Conselho Superior de Promoções?

O Sr. Tomás Rosa: - Não foi, o se o fôsse, teria voto contrário.

Devo dizer a V. Exa. que em questões militares não faço política.

O Orador: - V. Exa. vem justificar a razão dos meus argumentos. O projecto não teria sido aprovado se fôsse ao Conselho Superior de Promoções.

Como acabam de confirmar - com, aquela autoridade que eu não tenho - os Srs. Pires Monteiro e Estêvão Águas, estabelece a Câmara para êste caso um critério diferente do que tem estabelecido para sargentos, etc. E isto que eu quero que a Câmara pondere, e se não mando eu para a Mesa qualquer proposta de emenda, é porque o facto de partir dêste lado da Câmara iria prejudicar pessoas que já estão bem prejudicadas.

Não será, todavia, sem que eu chame a atenção dos Srs. Deputados republicanos que isso só fará, porque liça assim, tranquila a minha consciência.

E ditas estas palavras, Sr. Presidente, a Câmara procederá como entender.

Tenho dito.

O orador não reviu, nem os apartes tiveram a revisão dos seus autores,

O Sr. Presidente:-Fica interrompida a discussão do parecer n.°. 951, ficando com a palavra reservada os .Srs. Pires Monteiro e Estêvão Aguas, visto que é a hora de se passar à ordem dó dia.

O Sr. António Correia (para um requerimento): - Sr. Presidente: requeiro a V. Exa. que consulte a Câmara sôbre se ela permite que na primeira parte da ordem do dia entre em discussão o ne-