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70 Diário da Câmara, dos Debutados

era transmitir um certo número do conhecimentos, educar era trenar as pessoas num certo número de práticas, em geral aquelas ora uso outro os adultos.

Deva-se preferência aos internos. Eram êles que absorviam quási toda a actividade escolar o dava-se um pequeno desenvolvimento aos primeiros, reservando-o especialmente para o convívio familiar.

O ensino teve nesse momento um carácter imediato e estruturalmente utilitário.

Ia-se à escola para aprender a ler, escrever e contar, e o que só tinha em vista era, motor, o mais ràpidamente possível, na cabeça dos alunos os símbolos numéricos, linguisticos o verbais.

Mus pouco a pouco a vida transformou-se o a actividade social complicou-se de tal forma que a educação já se não podia fazer por meio do convívio directo entre o culto e o não culto.

Então houve mester transformar a escola num meio artificial que realizasse as seguintes condições: ser simples, mas duma simplicidade adequada à actividade do aluno, evitando-lhe os conflitos de estímulos para que êle não estivesse devidamente desenvolvido, e ao mesmo tempo ser publicada, isto é, liberta dum certo número de influências que na actividade escolar prejudicam o desenvolvimento moral e físico dos alunos.

Quero dizer, o professor assim deixa de ser um transmissor de vários conhecimentos para se tornar um suscitador do actividades.

Actividade sustentada consciente e scientificamente do forma a aproveitar o seu desenvolvimento no ponto em que ficou provado, qual era o grau melhor para o aluno,

Assim o sistema escolar deve actuar em diferentes meios, de modo que seja influenciado o aluno no seu desenvolvimento físico e intelectual.

Hoje a escola não pode limitar-se como noutro tempo a um campo, uma casa, uma secretária e um homem a dizer cousas para transmitir aos alunos.

Agora é preciso um meio social e um vasto campo do habilitação. Veja V. Exa. que profunda transformação se operou na escola; mas ainda não é nada para o que é preciso.

Em Lisboa, na própria capital do distrito onde forem centenas do edifícios escolares, um por um, só encontrei dois bons e um em razoáveis condições; o resto são instalações feitas em casas de habitação, sem a cabagem precisa.

Nós não ternos cidadãos com a precisa educação devido à deficiência de escolas.

Suponhamos que temos gente capaz, ruas não temos instalações, mas não temos edifícios e locais próprios.

Continuamos com a velha escola, onde um professor fala, som nenhum dos outros instrumentos essenciais a uma verdadeira instrução o educação, tanto mais que o desenvolvimento da psicologia scientífica nos demonstra que um certo número do actividades profissionais tem simultaneamente um carácter educativo, dentro do ponto de vista físico, e um carácter intelectual.

Daí vem a afirmação de alguns pedagogos modernos, que nos dizem que "antigamente se aprendia para fazer e hoje se faz para aprender". Se assim é, se esta denciência enorme existe, se está lançada a uma penúria cada voz mais acentuada das finanças nacionais - como se salva a dificuldade? como se transforma o nosso meio escolar no sentido de o adoptar às necessidades da população escolar portuguesa ?

A interrogação vai crescendo de embaraço à medida que vamos enumerando as deficiências em que reparamos. Eu tive ensejo de nesta casa do Parlamento apresentar uma sólida e suponho que razoável solução do problema, trazendo-a aqui com a formação jurídica adequada. Evidentemente que não me passou pela idea que, com a simples publicação de uma lei ou de um decreto, só poderia não só transformar a mentalidade o métodos de ensino do professorado, como fornecer-lhe todos os meios de acção educativa de que actualmente carece.

Precisam os primeiros de uma preparação complementar adequada; exigem os segundos um certo número de despesas essenciais na aquisição do material na construção de edifícios e obtenção de locais. Como consegui-lo então; de uma maneira lenta, gradual e experimental?

O País instalaria no primeiro ano apenas uma escola, mas a que instalasse seria com todas as condições de material e num local perfeitamente adequado às