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Diário das Sessões do Senado

produza a sério, como vinda das estações oficiais, e de que, ainda hojo estou à espera que alguém me queira fornecer explicação, por pior que possa «er! Se fôssemos a admitir semelhante doutrina, aumento de circulação fiduciária, seria tudo: lançamentos, cartas de ordem, contas correntes, etc.

Desejaria pois, que o Sr. Presidente

O cheq»c deve ser um instrumento absolutamente livre. Qualquer taxa- que se lhe ponha diminui a facilidade do levar as pequenas economias a uma Cíisa bancária! (Apoiados). Creio, Sr. Presidente, ser isto intuitivo. Por isto não quis deixar de chamar a atenção do Sr. Ministro das Finanças para os factos que aponto.

Como já disse na Secção, rião posso vo tar a autorização que se pede na proposta, porque não suponho que o Gabinete possa ter dentro de si—salvo o devido respeito—competências para poderem-resolver o complicado problema, cujo fundamento principal é o descrédito do Estado!

Por isso digo ao Sr. Ministro das Finanças que aâo posso votar a proposta de lei, que representaria uma prova de confiança política no Gabinete, q no este lado da Câmara não tem, nom pode ter.

Tenho visto, sempre que se mexe na questSo cambial, com habilidade riais ou menos arguta deste ou daquele Ministro, deste ou daquele funcionário, a situação financeira do País piorar constantemente! Ainda hoje se produziu o fenómeno! Sc ó facto ter sido, efectivamente, por ordem do Poder Central que começaram a perseguir os agenciadores de cambiais, a libra deu logo sinal e começou a mostrar orna, careta muito feia e ficou em 144 escudos! É pavoroso!

Não podemos deixar de encarar o problema de frente e procurar-nos, cada um de nós, apontar diferentes porrupnoivs,

para saber se podemos, ou não, atenuar a situação!

E s:'»bre isto não foço, por agora, mais considerações, visto estarmos ainda na discussão da generalidade, e poder usar da palavra na .especialidade, se o julgar oportuno, depois de o Sr. Ministro das Finanças responder ao Sr. Augusto de Vasconcelos e a outras observações dos nossos colegas.

O Sr. Pereira Gil(para um requerimento):— Sr. Presidente: veio da Câmara dos Deputados uma proposta de lei considerando feriado o dia 5 de Fevereiro em homenagem aos nascimento do imortal poeta Luís de Camões.

Corno não há tempo de a 2.a Secção poder reunir para apreciar essa proposta, antes do dia 5 de Fevereiro, que é já na próxima quinta-feira, roqueiro a V.-Ex.a que se digne consultar o Senado se permite que a 2.a • secção se reúna durante a sessão de hoje, podendo até interromper-se a sessão plena se porventura for necessário, a fim de a Secção poder funcionar.

O Sr. Presidente: — A Secção pode reunir na altura em que o Sr. Lima Alves continuar as suas considerações sobre a interpelação ao Sr. Ministro da Agricultura, e se por acaso houver nccessida-do de proceder a alguma votação, mandarei chamar os Srs. Senadores que estiverem reunidos na secção.

Eir. todo o caso, vou consultar & Câmara..

Consultada, foi aprov

O Sr. Herculano Galhardo: — Sr. Pre-sidenio: cabe-me nesta discussão o papel de re.ator da l.a Secção, e por honrosa incumbência que acabo de receber do Sr. Pereira Osório, ilustre leader do meu partido, cabe-me também o papel de falar em nome deste lado da Câmara.