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Diário das Sessões do Senado

víduos que já foram professores e concorrem outros que nunca foram professo-•res, mas que são bacharéis, militares, agrónomos, etc., e concorrem ainda outros alunos da escola normal superior.

^Eu disse que aqueles com prática já do ensino tem preferência sobre es de mais, tendo em atenção os respectivos atestados'.

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Eis uma forma de aceder a uma justíssima pretensão dos alunos da escola nor-mal de superior.

Sinto-me cansado, pelo que vou terminar.

Naturalmente as minhas palavras não deixaram no espírito de S. Es.as aquele somatório de argumentos necessários para os levarem ao convencimento ds aprovarem na generalidade o projecte.

Para mim, este projecto, pelo? seus. intuitos de moralização no ensino, devia merecer a aprovação na generalidade, e na especialidade depois se lhe fariam as emendas precisas.

Kejeitá-lo nunca.

Estou cer;o que o Sr. Silva Barreto,, espírito esclarecido e justo, será o primeiro a ajudar-me no projecto, no sentido de o tornar tanto quanto possível perfeito, fazendo justiça a quem a mereço.

O Sr. Silva Barreto:—Peço a V. Ex.a que me diga se o Sr. Ministro da Instrução comunicou ter preeisãç de se ausentar da Câmara neste momento en que se aprecia o projecto.

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O Sr. Presidente:—,Não, senhor.

O Orador: —Estranho tal procedimento. Não ó como censura que o digo, mas acho que é original que, estando-se a discutir um projecto que diz respeito a assuntos de instrução, o respectivo titular da pasta se retire sem dar as razões por que o fa&.

Estou convencido que o não fez por menos consideração para com a Câmara; S. Ex.a não está a par das prsxe? parlamentares, e por isso se esqueceu, por intermédio da presidência, de dizer à Câ-

mara que não podia continuar presente, tanto mais quanto é certo que o Sr. Dias Andrade já declarou que S. Ex.s tinha chegado a emitir a sua opinião.

Fala-s e muito em conduta de lealdade, de sinceridade e de dignidade.

Eu não atribui a ninguém e muito menos a qualquer dos Srs. Senadores, quando afirmei estar convencido de que 'se pretendia fazer .discutir este projecto na minha ausência.

Eu si é que sou o juiz, e não concedo a ninguém o direito de ser juiz das minhas cau.sas. Ninguém nesta Câmara tem o direito de perscrutar o meu foro íntimo, e das afirmações que fiz ninguém pode ter tirado a conclusão de que eu quis atribuir a algum dos Sr s. Senadores uma conduta menos-leal.

E necessário que isto fique assente.

E eu pregunto á Mesa, Sr. Presidente, e ao Senado, ,:como é que interpretam este facto que se deu, de este projecto de lei estar na ordem do dia de há três dias, dar-se como esgotada a ordem do dia e este projecto não ser discutido.

E porque assim foi, eu não autorizo ninguém a concluir deste facto que atribuo a qualquer Senador menos lealdade do seu procedimento para comigo.

E sobro as afirmações que aqui se fizeram e que dizem respeito ao curso da especialidade profissional, eu devo dizer que o curso de especialidade para as escolas normais é de quatro anos, e o curso de especialidade técnica ou profissional é de dois anos. Um, destinado à sciência relacionada com a pedagogia; o outro, destinado à prática da pedagogia.

O estágio e os dois anos do curso da especialidade preparam para o exercício do magistério.

Ninguém de boa fé pode concluir daqui que eu atribuísse ao curso normal a existência de quatro anos.