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Sessão de 30 de Abril de 19Ê4

Assim o Sr. Azevedo Coutinho e o Sr. Bulhão Pato referem-se a possíveis obras nó vale do Limpopo.

Preguntaram-me se eu conhecia os trabalhos interessantes do engenheiro'Bal-íbur, e se não haveria vantagem que se fizessem obras que permitissem o desenvolvimento agrícola ao snl do S ave.

Concordo em que há grande necessidade de se desenvolver a parte da província ao sul do Savo, mas não me parece que seja com o que se projecta que venha a realizar-se esse desideratum.

Há outras cousas a íazer que não o desenvolvimento artificial de uma agricultura.

O que há a fazer é o desenvolvimento industrial, que não há.

Esta é que era a verdadeira orientação.

Há já razões para acreditar que no sul da província há jazigos imensos.

Não há motivo para acreditar que a zona carbonífera do Transvaal na fronteira da província se não estenda pela província.

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Era neste sentido que o Sr. Brito Camacho procurava desenvolver as pesquisas mineiras, e os trabalhos efectuados no sul da província podem pô-la em condições de igualar ou pelo menos equilibrar o desenvolvimento do norte da província.

O Sr. Balfour, nos estudos empreendidos, tinha chegado à conclusão de que era fácil fazer uma larga irrigação no vale do Limpopo, pela qual se obteria uma grande produção de cana e algodão.

Entretanto seria preciso fazer uma despesa que subiria a 500:000 libras, mas que naturalmente seria excedida.

Pensava o Sr. Brito Camacho que essas obras se podiam efectivar se os agricultores que viessem a ter ás concessões dessas terras irrigadas se comprometessem a fazer, à maneira americana, o pagamento das obras de irrigação pela aquisição das águas.

Tenho nisso as minhas dúvidas.

Seria o Estado quem as teria de pagar- . ,

Nestes termos, o caso constituiria um

formidável erro administrativo.

E realmente pena que o projecto em

discussão não venha-acompanhado de um plano circunstanciado das obras a realizar, para o Parlamento saber que aplicação precisa se vai dar ao empréstimo projectado.

O Sr. Herculano Galhardo :—Mando para a Mesa uma emenda ao artigo 8.° E admitida.

O Sr. Bulhão Pato:—Vou apenas pronunciar umas palavras acerca da exposição do Sr. Augusto de Vasconcelos.

Não há dúvida que o sul da província não tem aptidão para outras culturas como o norte.

Nós já temos na província a indústria do tabaco, com uma exportação razoável.

Temos a dos óleos, a dos sabões e várias outras.

Como exploração agrícola, o algodão ó ainda uma esperança, inas que parece que dá resultados.

Podem fazer-se as duas explorações, a industrial e a agrícola, ao mesmo tempo.

A Inglaterra está arrependida de o não ter feito.

Com respeito às pesquisas mineiras, tem S. Ex.a toda a razão.

No Governo do Sr. Alfredo de Magalhães, apresentei uma proposta em Conselho de Administração do porto, no sentido de se criar uma verba para intensificar essas pesquisas mineiras, fundado nos trabalhos do Sr. Freire de Andrade.

Essa proposta foi aprovada em princípio e ficou combinado estudar-se o assunto.

• Mas a escassez da verba e a administração económica da província, bastante vagarosa neste sentido, fizeram com que até hoje nada se fizesse em larga escala.

São estas explicações que desejava dar.

O orador não reviu.

Sem discussão, são aprovados os artigos 9.° e 10.°

Entra em discussão, na generalidade e na especialidade a proposta de lein.° 551.

Ê a seguinte:

Proposta de lei n.° 551