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/Sessão de 19 c 20 dê Agosto de 1924

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lei muito importante, que não pode ser discutida eonscienciosamente, pelo menos pelos Srs. Senadores que não pertencem à Secção onde esta proposta foi estudada. .

•• Trata-se, parece-me, da actualização de receitas e melhoria de vencimento ao funcionalismo público.

Há mais tempo que só devia ter actualizado as receitas assim como se devia ter feito com que aqueles que auferiram grossos lucros com a guerra contribuíssem fortemente para essas receitas.

Nada disso se fez e o resultado ó o país estar a sofreras consequências, e uma delas é não se poder pagar aos funcionários públicos como se deve.

Quando se entrar na discussão da especialidade, terei ocasião de apresentar algumas emendas.

O Sr. D. Tomás de Vilhena: —Sr. Presidente :

Seria necessário que V. Ex.a mandasse passar, 'de mão em mão, a proposta de lei que está na Mesa a cada um de nós, para que cada um lesse e reflectisse pelo menos um quarto de hora. sobre o que nela se diz.

Sem isso, não sei o que hei-de dizer sobre o assunto e declaro que voto contra.

O orador não reviu,

O Sr. Aragão e Brito i — Pedi a palavra para corroborar as afirmações que acaba do fazer n Sr. D. Tomás de Vilhena.

Também não estou habilitado para esta discussão.

A maioria está-nos esmagando não com a força da razão e do direito, mas com a força do número.

• Chega a ser condenável o papel que está fazendo.

Ainda ontem depois de nós concordarmos- em dar o nosso voto a nma proposta de lei, embora com desabafos naturais, .alguém daquele lado da Câmara veio dizer-nos que nós não estávamos falando com sinceridade.

É inadmissível, é vontade de complicar a situação.

Falta de sinceridade tem a maioria quando íaz afirmações dessas.

O orador não reviu.

O Sr. Afonso de Lemos: — Sr. Presidente: já ontem disse que há-catorze anos venho assistindo, e comigo outros Srs. Senadores, a este mesmo espectáculo.

É bom que tiremos deste facto lição para o futuro. Entendo que a forma do evitar esta situação é estabelecer uma alteração no nosso Regimento determinando que o Senado não dê andamento a qualquer diploma vindo da outra Câmara senão passados oito dias depois de haver aqui dado entrada»

Assim os Srs. Deputados já saberão que têm de contar com esses oito dias.

O orador não reviu.

Interrompe-se a sessão.

Reabre às 16 horas e 10 minutos.

O Sr. Presidente: —Está reaberta a sessão. Pausa.

O Sr. Presidente: — Continua em discussão na generalidade-a proposta de lei n.° 726.

Pausa.

O Sr. Presidente i — Tem a palavra o Sr; Querubim Guimarães.

O Sr. Querubim Guimarães: — Sr. Presidente: breves considerações se farão deste lado da Câmara sobre a proposta em discussão.

Depois duma longa sessão que foi até de. madrugada, natural é que estejamos um pouco fatigados, além do conhecimento muito vago que temos da proposta em discussão, que trata de actualização de impostos, do aumento das contribuições, etc/