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Diário das Sessões do Senado

Em relação ao artigo 1.° há um. certo número de bases, sob as quais deve assentar o concurso.

Pode haver quaisquer modificações a introduzir nessas bases que as tornem mais razoáveis e mais consentâneas com o espírito do projecto.

Sob esse ponto, não tenho dúvida absolutamente nenhuma em modificar o meu juízo, contanto quê as razões que se apresentem sejam de ordem a convencer-me.

Este projecto foi apresentado em Abril de 1923, há mais, portanto, de uni ano, tendo eu reconhecido algumas deficiências nas suas bases.

Por isso mando para a Mesa as seguintes:

Propostas

Proponho que junto à gare marítima que se estabeleça em Xabregas se construa um hotel de l.a ordem corn quartos de três classes, com restaurante e 43 lojas amplas correspondentes aos distritos metropolitanos e coloniais com mostruários dos produtos regionais.

Estas lojas serão arrendadas às Juntas Gerais dos Distritos e Governos Ultramarinos para exporem e venderem produtos nacionais cada uma das suas respectivas regiões.—Francisco de Sales Ramos da Costa.

Proponho que no artigo 1.° sejam substituídas as palavras — vinte e cinco por cinquenta, e que na base 10.a sejanmltipli-caao por 10 o valor do depósito do respectivo reforço.—Francisco de Sales Ramos da Costa.

Para tornar mais lucrativa para a empresa que se formar entendi que devia também fa^er parte da concessão a comstru-.<ção com='com' que='que' de='de' importam='importam' possui='possui' se='se' por='por' viajem='viajem' lisboa='lisboa' um='um' ordem='ordem' hotel='hotel' comodidades='comodidades' não='não' exigem='exigem' infelizmente='infelizmente' primeira='primeira' corrente='corrente' os='os' e='e' ura='ura' existe='existe' turismo='turismo' apesar='apesar' grande='grande' p='p' dinheiro.='dinheiro.' as='as' hoje='hoje' já='já' prazer='prazer' gastar='gastar' da='da' porque='porque'>

Cidades estrangeiras de muito menor importância que Lisboa possuem hoíéis de primeira ordem, como por exemplo Os-tende, qae tem ao pé da gare um hotel grandioso, com centenas de quartos e com todas as comodidades necessárias

para atrair os viajantes, que tendo dinheiro o gastam, percorrendo os diferentes países do mundo.

Em Lisboa não há comodidades. Chegam os viajantes e quasi não têm onde se alojar; o quando se alojam é em quartos modestíssimos, onde não existem aquelas comodidades que esses viajantes com dinheiro querem.

Por isso, a exploração de um hotel desta ordem pode ser uma fonte de receita para a empresa.

As dificuldades principais que apresen-tatfi as pessoas que não concordam com este projecto são as de ordem financeira. Mas isso está perfeitamente previsto no primeiro artigo.

Põe-se a obra a concurso.

Quem se encontrar habilitado vai ao concurso, quem não estiver habilitado não vai.

Fica o concurso deserto?

Estuda-se novamente o assunto e íaz-se novo concurso em bases novas, até se apresentar alguém.

Prejuízos na aprovação' deste projecto não encontro nenhuns, porque, se por acaso nada se fizer, nada se perde; alguma cousa se ganha, e não pouco.

Não querendo tomar mais tempo à Câmara, porque sei que alguns Sr. Senadores desejam tomar parte no debate, termino por agora as minhas considerações, reservando-me para no fim da discussão apresentar a minha opinião final.

O orador não reviu.

O Sr. Ernesto Navarro: — Sr. Presidente: a discussão do projecto de lei EL.° 402 tem dado lugar, quanto a mim erradamente, a que se ligue o objectivo da ponte que ele se destina a construir, com o objectivo da ponte que resultaria se porventura fosse aprovado o projecto que íoi apresentado na outra casa do Parlamento, a qual devia ficar entre Almada e Santos.

Sr. Presidente: quanto a mim, os dois objectivos são diferentes.

A ponte a que se refere o outro projecto tem como objectivo, principalmente, a urbanização da cidade, nem pode ter outro.