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Sessão de 3 de Março de 1925

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passar em claro esta afirmação feita pelo leader da oposição:

A minha resposta, depois de- examinada atentamente â questão e com toda a imparcialidade, não pode nem deve deixar de ser absolutamente negativa; por consequência em contradição com as afirmações do ilustre leader nacionalista. .

É mester que os factos se encarem serenamente, sem paixão, como eles efectivamente se deram.

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Parece-me que, em boa fé e consciência, vendo as cousas de alto, não há que hesitar. A resposta tem qui ser: o Governo, devia ser constituído de harmonia com a moção que. fora aprovada por 80 votos sobre a orientação política do último Governo. .

Por isso, eu apresentando as minhas saudações ao Sr. Presidente do Ministério e aos colaboradores, não. faço mais do que expressar-lhes aquilo que sinto: que estão nossas cadeiras ocupando p lugar-que justamente lhes compete. O Sr. Presidenr te do Ministério não ocupa ;êsse. lugar em virtude do acaso da política. O Sr. Presidente do Ministério sente-se ali porque a sua já longa carreira política a sua .dedi-

cação à .causa pública lhe dão direito a

tal.- .,-•-.' ;

Apoiados i •. -.••••••

•- Todos nos lembramos 'das vezes 'que S. Ex.a tem ocupado,'.com .tanta .distinção, a pasta dificílima que é a das Finanças, e da maneira como tem pugnado sempre pela compressão das despesas, dentro •dos limites, razoáveis, de forma a não prejudicar os serviços da administração pública, não 'devendo ésquecer-se que S. Ex.a foi sempre um defensor acérrimo do cumprimento das obrigações do Estado, única .maneira para que o tesouro público se dignfique e para que aos olhos de nacionais e estrangeiros a Nação seja respeitada. .

Foi por unanimidade, posso dizê-lo, que o seu partido votou °no seu nome para ocupar essa alta situação. Não houve dis-crepâncias, posso testemunhá-lo. Quando isto se deu.no meio 'de certas divergências existentes no Partido Republicano Português, o facto .por si mostra ,a alta consideração .em que é tido. o Sr. Vitorino Guimarães no seio desse partida.

Não lhe será, pois, difícil o papel que S. J£x.a tem a desempenhar neste 'Governo. . -.••',

,;E depois disto, que tem S. Èx.a a fazer? . .

Aquilo que já declarou no que aca-•ba de ler, à Câmara:. ó cumprir a lei sem tibiezas, sem hesitações (Apoiados), é ser o Governo o acérrimo paladino da ordem e saber que a vida,; a fazenda o dinheiro de. cada um são cousas que um Estado civilizado tem obrigação de'manter e de velar constantemente..

Ainda há pouco, Sr* Presidente, na Câmara francesa dos .Deputados, .em 25 de Fevereiro último, solenizando-se o quinquagésimo . aniversário da Assem-blea Nacional de 1875, p ilustre Presidente, o Sr.'Painlevé, disse:

«É na ordem e na lei que a democracia dará ao mundo inteiro o exemplo dum grande povo livre».

E o Sr. Herriot respondeu nestas palavras: • , •