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J e 3 de Afo-il ri P W2ô

outras cousas, d4 õO.OOO contos para salvar o dcjicit dô>to ano.

As m.uhas 'inioiiiKieòes Mio mais longo.

O Sr. Ministro das Colónias .(Con cia da Silvai: —Pioso aHrmar que os ÕU.UUO coutos sào o c/tficit anual.

O Orador: — Todas as informações com que V. Ex.íl possa coi rigír as min-has palavras servir-mo hão. „

Po. tanto, temos 00:000 contos do fie-fi

Para V. Kx.as verem, Sr. Presidente, Srs. Mii.istros o prezado* Colegas, a orientação em que se tem \ivido e a fantasia em que têm sido baseadas med.das da maior importância, eu te.dio aqui uma nota pub!i«-;ida pela agênc-a do Angola em Londres, por ordem do Alto (.'omissá-rio, e qiu! se destina x u a preparar operações nota es^a que eu não vou ler porque seria demorado.

No capítulo «Situação financeira» nos vemos para 1921-11)22 como receitas previstas 22:000 contos, realizadas 30:000 contos; 1922-1U23, receitas previstas 34:000 conios, realizadas G4:i-OJ contos; 1923-19_;4 temos 71:.r)00 cunios.

Para 1U24-1925 estava preparado,outro orça mento'nestes termos :

Receita prevista 140:000 contos, saldo 30:000 contos; abatendo os encargos tios empréstimos, que nesta data estavam calculados em 17:000 contos, restavam ainda 13:OoQ coutos para fazer lace a novos encargos de empréstimos. •

£ Porque é, Sr. Presidente, quo°estando Angola numa situação próspera, nós a ve-inos*>iesta altura pôr as màos.na cabeça e vir pedir h metrópole (|Ue lho acuda?

Sr. Presidente: o Sr. Ministro, há pouco, respondendo ao Sr. Querubim Guimarães, informou* do que com este empréstimo ([iio se vai f azo r a Angola a totalidade aos empréstimos contraídos à sombra da loi n.u 1:131 poderá, subir até 25:000 contos.

Não supunha tanto. Supunha que estávamos ainda um pouco mais baixo, que estávamos na altura do 20:000 contos, mas S. Kx.íl deve estar mais bem informado do q.ie PU. e, com franqueza, para O que vou dizer interessa pouco que se-jam 20:000 ou. 25:000 contos. .

• Ora estando em 2f):0t'0 contos e dado O juro médio dos empréstimos respectivos, ou seja pou» o mais ou menos(3,5 por cento, L- todos elo* a L.5 anos, os empréstimos contraídos implicam para a pronúncia um encargo anual, mais agora mais logo, do 470.000 libras É este o encargo. Comece agora, comeces. Jogo. Em todo O caí-o temos de coutar com essa despesa por 25 anos. Os 25.000 contos darão para a província um peso anual de encargos de 470:000 libras.

Pregunto ao Sr. Ministro e a V. Ex.as todos. ^Oude é que ^Angola vai buscar este saldo, porque não pode faxer face aos encargos senão com receitas disponíveis, e A imola precisa, com esses 2 milhões de libras que lhe vamos emprestar, cerca de 470:000 libras de receitas disponíveis, estando contudo a viver num regime de defit it'!

Ora, com um orçamento do corça de 140:000 contos de receitas o de 200:000 cantos de despesas, ^couio é que nós vamos fazer face a estes encargos?

^Vamos comprimir as despesas? ' Nós já sabemos o que é a compressão de despesas, portanto não podemos contar com grandes disponibilidades por virtude da compressão das despesas.

Então vamos aumentar as receitas.

Ora nestes 140:000 contos figura o im-: posto indígena por íorma inadmissível para o pióprio indígena, e eu não invento, não sou colonial, nunca lui a Angola, fundo-me nos relatórios elaborados pelas pessoas competentes. Por eles se vê que o imposto era de 10:500 contos quando a taxa era de 40£ por adulto; aumentou-se mais e chegámos aos 32:000 contos, e neste mesmo relatório se diz que se podia fazer o mesmo que em Moçambique, onde eles pagam duas libras, e então chegaríamos aos 80.000 contos. ,

Mas que mi- digam as pessoas que lidaram com Angola se é possível fazer pagar ao adulto angoletise aquilo que pode pagar o adulto de Moçambique.