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4 DE MARÇO DE 1948 288-(111)

A produção de oleaginosas no ultramar está longe de atingir o nível que é possível. Angola e Moçambique têm excelentes condições para a produção de amendoim e diversas oleaginosas, que poderiam ser mais largamente aproveitadas.
Em 1938 e 1946 importaram-se as sementes e frutos oleaginosos que constam do quadro XIX.

QUADRO XIX

Importações de sementes e frutos oleaginosos

[Ver Quadro na Imagem]

O amendoim veio da Guiné e de Moçambique e uma pequena parte de Angola e o coconote da Guiné e de Angola, assim como o gergelim. Quase toda a purgueira se importou de Cabo Verde e o rícino de Angola. A copra foi mandada de Moçambique e S. Tomé.
Todos os domínios de África contribuíram para o abastecimento da metrópole, além de exportarem grande quantidade de oleaginosas para outros países.
Conviria estudar, em conjunto, esta natural aptidão agrícola do ultramar para a produção de oleaginosas, a qual, se convenientemente organizada, poderia dar lugar a um mais intenso comércio de exportação.

Tabaco

26. O tabaco é outra matéria-prima que custa ao País cerca de 100:000 contos por ano. Vieram em 1946 cerca de 88:000 contos dos Estados Unidos. Parece não ser possível maior importação do ultramar, principalmente devido à qualidade da folha. Dizem os entendidos não haver razões especiais que impeçam maior quota-parte do Império Colonial no consumo da metrópole. Seria para isso necessário modificar certos sistemas de cultura e tratamento, assim como as qualidades plantadas.

27. Finalmente, outra importação de relevo é a da pasta de papel ou celulose, que não parece ser de fácil produção na metrópole, não obstante as boas vontades manifestadas, até pràticamente.
Está-se procedendo a estudos com certas plantas, tanto de Moçambique como de Angola, e julga-se provável a obtenção de pastas de boa qualidade usando matéria-prima que existe em grandes quantidades naquelas províncias.

Matérias-primas de origem mineral

28. As matérias-primas de origem mineral e os metais custaram em 1946 mais de 1.500:000 contos. Em 1938 a tonelagem importada fora maior, mas o custo não atingiu 500:000 contos. Estes números em sua simplicidade mostram por si sós a grande importância que elas revestem. O quadro XX mostra, de um modo geral, as principais alterações nos dois anos.

QUADRO XX

Matérias-primas de origem mineral

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Já se estudaram os carvões, os óleos minerais, o ferro e aço, e então se apontaram algumas soluções para atenuar a sua influência na balança comercial.
As outras substâncias de origem mineral e os metais, juntos, em 1946, obrigaram ao dispêndio de 334:740 contos para a importação de 337:910 toneladas.
As principais mercadorias vêm discriminadas no quadro XXI.

QUADRO XXI

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