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5 DE FEVEREIRO DE 1969 3090-45)

que não existiam em 1938. Assim, o aumento de facto foi muito menor, porque a receita em 1067 deve ser tomada como 31 337 contos, a comparar com os 4307 contos em 1938.

Vêm a seguir as receitas do domínio privado desde 1958:

[Ver Tabela na Imagem]

O que sobressaiu do conjunto em 1967 foi a receita de fianças-crimes e depósitos de contratos não cumpridos.

Indústrias do Estado

108. A receita ordinária das indústrias do Estado diminuiu par 570 017 contos. Havia atingido 601 323 contos. A quebra foi exclusivamente devida ao porto de Lisboa, com receitas que desceram de 294 420 contos em 1966 para 243 937 contos. A diminuição de 31 306 contos neste grupo provém integralmente do porto de Lisboa.

Algumas das receitas foram as seguintes:
[Ver Tabela na Imagem]

Vale a pena comparar algumas das receitas nos dois últimos anos:

[Ver Tabela na Imagem]

O progresso das receitas é lento. Talvez que o mais impressivo seja o do Aeroporto de Lisboa. No resto, pouco há a assinalar.

Em uma das colunas do quadro inscreve-se a despesa extraordinária, que pode significar investimento.

Ela é financiada, como se notará na respectiva secção (receitas e despesas extraordinárias), através de empréstimos.

Explorações do Estado

109. Quase todas as explorações do Estado são deficitárias. Nalguns casos, como no dos portos e aeroportos, os investimentos estão a cargo do Estado. Nos portos de Lisboa e Douro e Leixões a receita e despesa ordinárias são idênticas, mas um e outro têm receitas extraordinárias, em parte liquidadas por investimentos do Tesouro:

[Ver Tabela na Imagem]

(a) Não Inclui a Importância de 11 274 contos proveniente do "Reembolso do custo de metais para amoedar".

Duas explorações são dignas de registo: a da Imprensa Nacional, que apresentou o saldo de 4051 contos, e a dos serviços florestais, que, depois de uma série de deficits, encerrou a sua conta com um saldo de 22 015 contos em 1967.

A reorganização nos serviços dos portos talvez pudesse trazer benefícios para as receitas.

O déficit da Casa da Moeda continua a pesar na Conta. O déficit de 1967 elevou-se a 15 067 contos. E, se forem considerados 11 274 contos do reembolso do custo de metais para amoedar, ainda é sensível o déficit.

O Aeroporto de Santa Maria continua a apresentar um déficit elevado: 10811 contos em 1966, agravado para 15 890 contos em 1967. Não será possível reduzir este déficit?

No caso do Aeroporto de Faro, o desequilíbrio reduziu-se de 1647 contos em 1966 para 1026 contos em 1967.