O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

zado nas zonas de latifúndio, de oliveiras, azinheiras e sobreiros, para plantação do voraz eucalipto em solos de aptidão agrícola.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, querem exemplos? Será mesmo necessário falar dos rios Minho, Lima, Tâmega, Douro, este modernizado agora com a radioactividade fornecida por um seu afluente vindo de Espanha da Fábrica de Combustível Nuclear de Jusbado, perto de Salamanca.
E o Vouga que desagua na bela e agonizante ria de Aveíro ante o desespero, a tristeza e a revolta dos moradores, pescadores, agricultores, autarcas responsáveis, investigadores e ecologistas que organizam encontros para estudar a situação, na ausência de iniciativas governamentais.

Continuando, é o Mondego e o pobre Tejo com o seu rosário de esgotos de milhares de urbes e indústrias espanholas e portuguesas.

Como maior rio português recebe ainda grande número de afluentes dos quais alguns como o Alviela e o Almonda são esgotos a céu aberto. E quem não conhece o caneiro fedorento conhecido por rio Trancão, em Sacavém.
E o Sado, o Mira, o Guadiana, a ria de Faro, até onde iremos?

E quais as reais consequências da falta de planeamento na instalação das indústrias, da ausência de sistemas de filtragem, de tanques de decantação ou reciclagem de afluentes para recuperação de certos produtos ainda úteis?
Quem é afectado e de que meios dispõe para fazer com que a justiça não seja uma palavra vã em Portugal e ser português não signifique estar-se frustrantemente abandonado na teia do compadrio, ou no deserto da burocracia, labiríntico dédalo de gabinetes, secretarias e balcões onde os lamentos das vítimas da

1 SÉRIE - NÚMERO 66

O alto grau de poluição não é proporcional ao grau da industrialização que temos, devido . ao facto, e saliento-o bem, de que temos comparativamente à Europa uma maior percentagem de indústrias poluentes, que fomos recebendo porque lá fora são consideradas "não gratas" e proibidas. Muitas que poderiam não o ser são-no por incúria ou criminosa poupança de uns míseros escudos necessários para as tornarem limpas.

É importante focar que sai mais barato, globalmente, evitar a poluição que corrigi-Ia depois.
E que dizer das poupanças e reciclagens?' Se umas
vezes são as autarquias e o poder central que necessitam ser sensibilizados para essas alternativas e outras ainda o sector'industrial é, em grande parte, ao indivíduo que cabe a maior fatia da poupança que a recíclagem proporciona.

Sensibilizar é a palavra de ordem para combater o consumismo, o esbanjamento e economizar saúde, tempo e energia. Estas poupanças individuais devem ser aliadas de uma consciência crescente dos direitos que assistem ao consumidor, que apesar de apoiado pelas leis, se encontra indefeso e manietado pelas represálias futuras de certos comerciantes, todos-poderosos e sem escrúpulos. E a listagem das queixas que têm como origem os atentados aos solos, às águas, 'à fauna e flora e aos homens poderia continuar com as referentes às provocadas pelas lixeiras que disseminam maus cheiros, fumos e efluentes químicos por esses campos do País, com os atentados praticados contra a fauna cinegética e piscícola, contra as espécies vegetais e minerais, selvagens e indígenas, e pela introdução de outras que se tornam pragas e que entram pelos portos, aeroportos e fronteiras terrestres, sem que os alarmes lançados por biólogos, veterinários e outros técnicos encontrem eco em "quem de direito" como se costuma dizer. Uma última palavra para sensibilizar as Forças