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26 DE ABRIL DE 1997 2279

to, como em relação aos preços, como em relação ao investimento, aquilo que se verificou foi que os resultados foram sempre melhores do que aqueles que assumimos como compromisso, porque o nosso objectivo não era fazer propaganda, era falar verdade, uma vez que só com base na verdade é que há confiança! E é por isso que Portugal e o mundo têm hoje a confiança que não tinham em Portugal.

Aplausos do PS.

Este é um Governo coeso!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Temos visto!

O Orador: - Penso que, ao intervir, o Sr. Deputado se lembrava do tempo do próprio Governo a que pertenceu, das campanhas que os vossos ministros faziam uns contra os outros. E devo dizer-lhe que percebi perfeitamente a sua alusão, mas julgo que deve dizer as coisas com clareza, em vez de se refugiar em alusões simbólicas. Este Governo tem muito orgulho no seu Ministro das Finanças,...

Aplausos do PS, de pé.

...na medida em que uma das questões fundamentais da confiança é a credibilidade e um dos factores essenciais da credibilidade da nossa política financeira reside, indiscutivelmente, na figura do Ministro das Finanças.

Aplausos do PS.

E não é por acaso que, desde o primeiro momento, o PSD tudo tem feito, e a propósito de todos os temas, para
pôr em causa a credibilidade

Vozes do PS: - É verdade!

O Orador: - ... e até, em certos momentos, a honorabilidade do Sr. Ministro das Finanças.

Aplausos do PS.

Relativamente à autoridade, o exemplo que escolheu é a prova da diferença entre autoridade e autoritarismo.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - Houve duas manifestações de polícias: uma com o vosso Governo, outra com o nosso Governo.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Lá vem o passado!

O Orador: - Nas manifestações de polícia com o nosso Governo, agiu a autoridade do Estado democrático. Como? Através de um despacho do Sr. Comandante-Geral da PSP, no sentido de averiguar as responsabilidades em relação a actos violadores da lei que possam ter sido cometidos, e através de uma carta escrita pelo Sr. Ministro da Administração Interna ao Sr. Procurador-Geral da República em relação, a insultos que possam ser dirigidos a membros de órgãos de soberania, porque é assim que se exerce a autoridade do Estado.

Aplausos do PS.

Vozes de membros do Governo: - Muito bem!

O Orador: - Sobre a forma como foi exercida a autoridade do Estado na manifestação de polícias ocorrida durante o vosso Governo basta relembrar as imagens que todos nós, ainda hoje, temos presentes.

Aplausos do PS.

A política é a preparação do futuro, é verdade! Segurança social e saúde são duas questões essenciais... Dez anos no poder e zero!

Vozes do PSD: - Zero?!

O Orador: - Zero! Zero! Zero!
Pela nossa parte, o que dissemos, no princípio, que iríamos fazer estamos a fazer. Foram já introduzidas várias medidas de racionalização na segurança social que permitiram, no ano passado, poupar ao Estado cerca de 50 milhões de contos, graças à gestão excepcional do Sr. Ministro da Solidariedade.

Aplausos do PS.

E mais: como sempre dissemos, estará perante esta Câmara, no início da sessão legislativa, o Livro Branco e, a partir dele, vamos fazer as escolhas da reforma da segurança social. Diga-me o Sr. Deputado algum país do mundo onde se tenha feito uma reforma de segurança social em um ano e três meses depois de dez anos de inacção!

Aplausos do PS.

O Sr. Jorge Ferreira (CDS-PP): - No Chile!

O Orador: - Está a dizer o Sr. Deputado Jorge Ferreira que no Chile! Talvez seja um exemplo que vos sirva, mas não é um exemplo que nos serve a nós!

Aplausos do PS.

Vontade de reforma - e foi largo o elenco das medidas que anunciei: coerência de uma política com o rigor e com a sensibilidade social; confiança crescente em Portugal do exterior e dos portugueses em Portugal. O PSD não está satisfeito! Paciência! O problema é vosso.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, uma breve pausa para vos anunciar que se encontra na tribuna destinada aos diplomatas uma delegação de Deputados do Parlamento angolano com representação de todos os partidos que nele têm lugar. Saudemo-los.

Aplausos gerais, de pé.

Já agora, com a alegria a que nos têm habituado, assistem também à sessão um grupo de seis alunos do Externato Luís de Camões, de Ovar, um grupo de 45 alunos da Escola Profissional do Fundão, um grupo de 89 alunos da Escola Básica dos 2.º e 3 º ciclos de Condeixa-a-Nova, um grupo de 15 alunos da PROFITECL, Escola Profissional n.º 2, de Lisboa.
Um carinho para eles também.

Aplausos gerais, de pé.