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I StRIE-NIJMERO 87

empresas do Pais, que sao respons5veis por muita riqueza que se gera a por milhares a milhares de postos de trabalho que sao criados.

Aplausos do PSD.

A superficie, vao sendo v5rias as obras inauguradas. Na realidade, só se inauguram as obras lanqadas pelo governo anterior a quando estas terminarem - porque tern sempre um fim -, nao ha mais nada a inaugurar, porque este Governo, ao fim de tres anos, estuda, dialoga, volta a estudar a volta a dialogar, mas nao conseguiu, ate ao momento, langar nenhuma obra de significado a de envergadura.
O caso mais singular 6, porventura a neste contexto, o do novo aeroporto de Lisboa. O Governo nada decidiu, tudo adiou, a nao ser ter criado, hd poucos meses, uma empress para estudar o assunto. N5o chegava a empress yue ja existe, a ANA, nao chegavam os serviqos do Estado que j5 existem, havia que criar mais uma empress que a tinica coisa que fez, ate ao momento, foi nomear cinco administradores.

O Sr. Luis Marques Guedes (PSD): - Mais uns «tachos»! ,

O Orador: - Continua a actuar-se sem pudor, sem honra e sem vergonha!

Aplausos do PSD.

A superficie, fala-se muito de reformas. Na realidade, quanto mais se fala de reformas, menos se faz para reformar. Cads discurso que o Governo faz sobre a necessidade de reformar, significa, na pratica, mais uma reforms que nao 6 feita, mais uma reforms adiada. Decididamente, este Governo nao nasceu para governar a muito menos para reformar.
Esta e a verdade nua a crua que nos aparece quartdo, abstraindo da tests a do efeito da anestesia em que temos vivido, olhamos para a realidade do Pais.

A Sr.ª Elisa Damiao (PS): - Que agressividade!

O Orador: - E tudo porque A frente do Pais hA um Governo a viver da heranga, da conjuntura a do credito. Vive da heranga que criticou - inflag5o, d6fice a taxas de juro a descer; privatizagoes iniciadas a programadas; obras ptiblicas langadas; iniciativas a exposiqoes de impacto national ou international conquistadas. E pobre a mal agradecido!
Vive da conjuntura econ6mica international excepcionalmente favorAvel que existe a que termina um dia destes. E como se tudo nao chegasse, vive ainda a cr6dito, porque gasta hoje o que tem de ser pago amanha.
Um Governo assim 6 um Governo que nao cuida do presente e, sobretudo, nao prepara o futuro. Pensa sempre nas prGximas eleigoes, mss esquece sempre as prfiximas geragoes.

O Sr. Carlos Coelho (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Faz tudo para se tentar manter no poder, mss n5o faz nada para exercer o poder que tern e o mandato democr5tico quo recebeu. Engana-se a si prGprio, mss, sobretudo, enganou a tents enganar o Pais.

O Sr. Jose Magalhaes (PS): - Que cassete!

O Orador: - E quando as dificuldades surgem, nunca tem culpa a nunca a responsdvel por nada! A culpa, para este Governo, 6 sempre dos outros: da oposigao, de Bruxelas, dos serviqos, ate do Grupo Parlamentar socialista. sb nunca a do Governo.
Mais, este Governo critica a oposiqao por nao apresentar alternativas, mas quando a oposigao apresenta alternativas, diz que sao mas, que nao ha dinheiro, que nao podem passar. E a contradiqao em pessoa! Para este Governo, só 6 bom o que vem do Governo. Tudo o que vem dos outros partidos, 6 mau, a inaceitwel, a para recusar.

Aplausos do PSD.

O Primeiro-Ministro, entao - ele, que mais do que o Partido Socialista, ganhou as efeiqoes -, leva esta sua estrategia de desculpabilizaqao ao limitc dos limites. Ele, Primeiro-Ministro, que ganhou as eleiqoes, nunca 6 responsavel por nada. Ele, Primeiro-Ministro, que manda no Governo e e suposto chefiar o partido, so a vitima, nunca 6 responsavel.
E o primeiro a aparecer quando h5 tests a fazer ou obra a inaugurar - ai, e o primeiro! - mss a tamb6m o primeiro a desaparecer quando os problemas, as incomodidades ou as dificuldades batem i3 ports.
No aborto, como se Babe, tinha convicqocs, mss nao teve a coragem de dar a cars por elas. Foi tudo < redondo», tudo discreto, tudo para passar o.rnais despercebido possivel.

Aplausos do PSD.

Antes das eleigoes, o Primeiro-Ministro tinha convicqoes sobre tudo a acerca de tudo. Tinha convicqoes para todos os gostos a para todos os eleitores. O problems e que, chegado ao poder, o Primeiro-Ministro só tem convicqoes quando as sondagens dizem para ter, e, mesmo assim, tom prazo de validade ate a sondagem mais proxima. Porque yuando as sondagens dizein o contr5rio, o Primeiro-Ministro rapidamente trots convicqoes por conveniencias, trots protagonismo por silencio ou por dcsaparecimento, trots a vontade de fazer, que antes tinha, por um didlogo mole, por um discurso redondo so para anestesiar, para nao se comprometer a tentar agradar a todos ao mesmo tempo.
Ou seja, tom um Pais ancstesiado, em autogestao a sem um Governo que realmente governe, o Primeiro-Ministro chega, entao, ao ctimulo dos ctimulos, como j5 aqui foi dito: irrita-se a irrita-se em particular tom a oposiqao! Mas irrita-se, sobretudo, quando the recordam as promessas que fez a nao cumpriu. Sobre elas nada diz, irrita-se! Irrita-se quando the surgem pela frente os problemas que prometeu resolver, tom coda a facilidade, a que agora nao resolve, pois sao dificuldades, sobretudo. Irrita-se quando a oposigao cumpre o seu papel de fiscalizar o Governo pudera... antes o n5o fizesse! - e quando a oposiqao, ate instada pelo Governo, apresenta propostas alternativas.

O Sr. Jose Magalhaes (PS): - Quais propostas?!

O Orador: - Irrita-se, sobretudo, porque nao Babe o que fazer as regioes que prometewcriar a ao referendo que vai ter de enfrentar.

Aplausos do PSD.

Irrita-se porque tem codas as condigoes do mundo para governar mss nao o quer verdadeiramente fazer; irrita-se, sobretudo - e esta 6 a verdade que dbi -, porque adorava ter eleiqoes em Outubro deste ano, depois da Expo a sem